quarta-feira, 10 de março de 2010

Diogenes Braga Ramos

 USJ
Centro Universitário
Municipal de São José
                                   Estado de Santa Catarina
                               Prefeitura Municipal de São José
                               PLANO DE ENSINO

                  I.       IDENTIFICAÇÃO
Curso: CIÊNCIAS DA RELIGIÃO: Bacharelado e Licenciatura Plena
em Ensino Religioso.
Disciplina: EPISTEMOLOGIA DO FENÔMENOCódigo:
RELIGIOSO
Carga horária: 72h             Período letivo:                  Fase: 4a
                               2010/1
Professor: DIÓGENES BRAGA RAMOS
        II.             EMENTA
Raiz do Fenômeno Religioso nas Tradições e Movimentos Religiosos de
matriz africana, indígena, oriental e semita. Religiosidade e Fenômeno
Religioso. Fenômeno Religioso e finitude. Conhecimento Religioso.
                  III.     OBJETIVOS
GERAIS:
               Compreender os principais conceitos e as metodologias sobre a
        ·
        experiência religiosa e sua expressão simbólica.
ESPECÍFICOS:
               Definir fenomenologia;
        ·
                Identificar as experiências fenomenológicas nas religiões
        ·
        africanas, indígenas, orientais e semitas;
               Compreender os conhecimentos religiosos a partir da hierologia;
        ·
                  IV.     CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE I
A fenomenologia da religião entre as ciências da religião:
- A filosofia da religião;
-A teologia das religiões;
- O estruturalismo;
-A fenomenologia da religião.
UNIDADE II
Aplicações Concretas:
-Natureza da linguagem religiosa;
-Aspectos de uma análise religiosa da cultura;
-Significado histórico da filosofia existencial .
UNIDADE III
PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR (atividade a ser organizada
durante o semestre de forma interdisciplinar).
              V.        METODOLOGIA DE ENSINO
a) Aulas expositivas centradas na discussão de textos indicados e
disponibilizados previamente;
b) Leitura crítica e interpretação de textos;
c) Atividades em grupos;
d) Prática como Componente Curricular enfatizando Ensino, Pesquisa e
Extensão.
              VI.      AVALIAÇÃO
à Uma prova e um trabalho escrito em forma de artigo. O conteúdo das
provas será definido pelo desenvolvimento do conteúdo em sala de aula. Os
prazos e os conteúdos serão previstos no cronograma;
à Serão considerados para compor a terceira nota a participação em classe,
com discussão dos temas apresentados em aula e leitura de textos
selecionados.
              VII.        BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
CROATO, José Severino. As linguagens da experiência religiosa: introdução à
fenomenologia da religião. Trad. Carlos Maria Vásquez Guitiérrez. São Paulo:
Paulinas, 2001.
TILLICH, Paul. Teologia da Cultura.Tradução, Jaci Maraschin. São Paulo:
Fonte Editorial, 2009.
COMPLEMENTAR:
MERLAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. Tradução, Carlos
Alberto Ribeiro de Moura. 3a Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
CASTRO DE PINTO, Silva Dagmar (organizadora). Fenomenologia e análise
do existir. São Paulo: Universidade Metodista de São Paulo: Sobraphe, 2000.
MAGALHÃES, Antonio e PORTELLA, Rodrigo. Expressões do Sagrado:
reflexões sobre o fenômeno religioso. Aparecida: Editora Santuário, 2008.
             VIII.     AUTENTICAÇÃO
                 Em ____/____/_____                   Em ____/____/_____

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

sábado, 23 de janeiro de 2010

Os jovens "sem religião": ventos secularizantes, "espírito de época" e novos sincretismos

Estudos Avançados
Print version ISSN 0103-4014
Estud. av. vol.18 no.52 São Paulo Sept./Dec. 2004
doi: 10.1590/S0103-40142004000300020

DOSSIÊ RELIGIÕES NO BRASIL




Os jovens "sem religião": ventos secularizantes, "espírito de época" e novos sincretismos. Notas preliminares





Regina Novaes





RESUMO

O NÚMERO de brasileiros "sem religião", sobretudo jovens de 15 a 24 anos, tem chamado a atenção dos estudiosos. O artigo aponta para a conjugação e a convivência entre: ideário secularizante (presente entre ateus e agnósticos); o "espírito do tempo" (presente entre aqueles que acreditam em Deus mas rejeitam instituições religiosas ou transitam entre pertencimentos institucionais) e, finalmente, as novas modalidades sincréticas (favorecidas pela perda de hegemonia do catolicismo e pela globalização do campo religioso).

ABSTRACT

THE NUMBER of Brazilians with "no religion", especially those between 15 and 24 years of age, has drawn the attention of scholars. This essay points to the conjugation and close association among: a secularizing creed (prevalent among atheists and agnostics), the "spirit of the age" (prevalent among those who believe in God but reject religious institutions or alternate between religious establishments), and finally, the new syncretic religious modes (impelled Catholicism's dwindling hegemony and the globalization of the religious realm).





OS TRÊS PRINCIPAIS mudanças que caracterizam o campo religioso brasileiro hoje são, a saber: a diminuição percentual de católicos (de 83,76% em 1991 para 73,77% em 2000), o crescimento dos evangélicos (de 9,05% em 1991 para 15, 45% em 2000) e o aumento dos "sem religião" (de 4,8% em 1991 para 7,4 % em 2000). Sobre os dois primeiros aspectos muito se tem escrito, sobre o terceiro bem menos.

De fato, ainda pouco se sabe sobre quem são os brasileiros "sem religião" que adentram o século XXI. Porém, algumas informações disponíveis permitem começar uma reflexão sobre o assunto. Este é o objetivo das presentes notas, nas quais focalizaremos, particularmente, os jovens brasileiros de quinze a 24 anos.



Por onde sopram os ventos secularizantes?

Relacionando religião e transferência intergeracional no Rio de Janeiro, o demógrafo René Decol (2001) afirmou que o fluxo atitudinal de católicos para outros grupos ganhou proporções de "mudança social" na medida em que está alterando significativamente e de forma definitiva o perfil religioso da população. Segundo o autor, o processo tem um componente demográfico: à medida que os grupos populacionais (coortes) se sucedem no tempo, menos adultos em idade de reprodução se declaram católicos, resultando em número cada vez menor de crianças recebendo influência desta natureza. A tendência é, portanto, um menor número de católicos no interior de cada coorte, fazendo com que a percentagem de católicos no conjunto da população decline de forma cada vez mais acentuada. Segundo o demógrafo, a estrutura social tradicional, onde valores e normas são transmitidos verticalmente, de geração em geração, passa a ser afetada cada vez mais por processos culturais, que atuam em planos horizontais, agindo sobre as coortes de forma diferenciada. Em sua análise, Decol (2001) enfatiza os ventos secularizantes que têm soprado pela sociedade.

O Censo de 2000 confirma tais observações. Para uma pergunta única e aberta - "qual é sua religião?" - em 2000, o IBGE recebeu 35 mil respostas diferentes, o que dá uma idéia da variedade com que o brasileiro define sua fé. E a tendência de diminuição dos que se declaram católicos se acentua entre os jovens, de quinze a 24 anos (que somam 73,6%). Em relação a outras faixas etárias, segundo o Censo, o crescimento evangélico é um pouco menos acelerado entre os jovens (os jovens evangélicos somam 14,2%, sendo 3,9% de denominações tradicionais e 10,2% de denominações pentecostais). E, finalmente, é entre os que se declaram "sem religião" que os jovens (9,3%) se destacam em relação ao conjunto da população (7,4%).

Três anos depois do Censo, os resultados de uma pesquisa nacional realizada pelo Projeto Juventude/Instituto Cidadania1 confirmaram as mesmas tendências. Diferenciando-se do Censo, a pesquisa não indagou sobre religião através de uma pergunta aberta, a pergunta oferecia opções separadas como "agnósticos", "ateus" e quem "acredita em Deus mas não tem religião". Enquanto 65% dos jovens entrevistados nesta pesquisa em todo o país se declaram católicos, 20% se declaram evangélicos (sendo 15% pentecostais e 5% não pentecostais)2. E foram 10% os jovens "sem religião", sendo que 9% declararam "acreditar em Deus mas não ter religião" enquanto apenas 1% identificaram-se como ateus e agnósticos.

Através dos resultados da pesquisa Perfil da juventude brasileira podemos apresentar algumas características dos jovens que se definem como agnósticos e ateus. Eles somaram apenas 1% (entre os quais 69% são homens e 31% são mulheres), no âmbito dos 3.500 entrevistados, entre os quais 41% se declararam brancos, 44% estão entre os que se declararam pretos ou pardos e 7% dos que se declararam indígenas. Considerando o conjunto dos jovens entrevistados, em termos de renda familiar declarada, os ateus e agnósticos não estão entre os mais pobres, estão lado a lado com os espíritas kardecistas, seguidos por uma parcela de católicos, de evangélicos não pentecostais e de jovens das "outras religiões". E estão, como era de se esperar, em termos de renda, mais distantes dos pentecostais que - junto com os adeptos das religiões afro-brasileiras - estão entre os mais pobres.

Os ateus e agnósticos, nesta mesma pesquisa, não estão predominantemente nem entre os jovens mais jovens (catorze a dezessete anos), nem entre os jovens mais velhos (21 a 24 anos); 50% deles estão na faixa etária intermediária (dezoito a vinte anos). O que pode indicar que este declarar-se "ateu" ou "agnóstico" pode fazer parte do momento da vida que é importante a afirmação de identidade independente em relação à família, como aconteceu com outras gerações. No entanto, chama atenção o fato dos entrevistados que se declararam ateus ou agnósticos viverem mais no interior do que nas regiões metropolitanas, contrariando um dos velhos cânones que relaciona ateísmo com os ventos secularizantes da urbanização modernizadora.

Vejamos agora os outros jovens entrevistados que declararam "acreditar em Deus mas não ter religião". Na pesquisa Perfil da juventude brasileira, eles somam 9% no conjunto dos entrevistados, sendo 64% de homens e 36% de mulheres, distribuem-se por todos os grupos de idade e estão um pouco mais entre os jovens mais velhos (21 a 24 anos). Em termos de educação formal, há uma aproximação entre os que "acreditam em Deus mas não têm religião" e os pentecostais, que se destacam pela pouca escolaridade. Em outras palavras, entre os jovens que ainda estão cursando o ensino fundamental ou que pararam de estudar nestas séries, somente os jovens evangélicos pentecostais entrevistados são em número um pouco maior do que os jovens que "acreditam em Deus, mas não têm religião". Já no ensino médio e na universidade, os que "acreditam em Deus, mas não têm religião" só são em maior número se comparados com os jovens adeptos da umbanda e do candomblé. Quanto à experiência de trabalho, os jovens que "acreditam em Deus mas não têm religião" são os que mais trabalham na cidade sem registro (45%); ficam em quarto lugar entre os que trabalham na cidade com carteira assinada (19%); são 17% entre os que fazem bicos na cidade; são 2% entre os que trabalham na agricultura familiar e outros 2% entre os que trabalham como assalariados no campo. Em resumo: seu perfil revela menos inclusão educacional e mais vulnerabilidades sociais.

Em termos de distribuição regional, na mesma pesquisa acima citada, temos os seguintes resultados: enquanto entre os jovens entrevistados o catolicismo predomina nas regiões Nordeste e Sul, os jovens evangélicos estão mais presentes no Norte/Centro-Oeste e no Sudeste. No Sudeste, também estão a maioria dos jovens espíritas kardecistas e os jovens adeptos das religiões afro-brasileiras que responderam o questionário da pesquisa. Quanto aos ateus e àqueles que "acreditam em Deus mas não têm religião" é interessante notar que mesmo havendo algum destaque para a região Sudeste, eles se distribuem por todas as regiões do país.

A disseminação desta opção "acredita em Deus, mas não tem religião" pode ser um elemento para explicar porque, em termos censitários, os "sem religião", que eram 0,2% em 1940, cresceram 52% na década de 1990. Porém, certamente, em 1940, os símbolos e significados presentes na resposta "sem religião" eram bastante diferentes dos dias de hoje.

Hoje e ontem há jovens que se definem como "ateus" e "agnósticos", mas certamente em nenhuma outra época houve tantos jovens se definindo como "sem religião" que poderiam também ser classificados como "religiosos sem religião", isto é, adeptos de formas não institucionais de espiritualidade que são normalmente classificadas como esotéricas, nova era, holísticas, de ecologia profunda etc. Mas, ao mesmo tempo, também é significativo o número de jovens que se predispõe a mudar de religião e que reafirma seu pertencimento às igrejas evangélicas, às novas religiões japonesas, ao Budismo e, também, a grupos católicos ligados à Teologia da Libertação ou à Renovação Carismática.



E quanto pesa o "espírito de época"?

Mas, como diria Bourdieu, a estatística é apenas uma das formas de representar a vida social. O desafio da interpretação sociológica - mesmo quando a força da "evidência" dos números, das tabelas e gráficos parece marcante - é atribuir-lhes sentido que nunca perdem seu caráter hipotético. Ou seja, a explicação sociológica deve funcionar como "costura" produtora de inteligibilidade (Bourdieu, 1963, p. 10). Frente a esta nova configuração, a "costura" exige - pelo menos - três cuidados.

O primeiro cuidado diz respeito aos sentidos das palavras "ateu", "agnóstico" e da expressão "não ter religião". Nada nos assegura que seus usos sejam os mesmos nem em termos de passado e presente, nem mesmo entre os jovens hoje entrevistados. Isto é, as autoclassificações dos jovens de hoje têm de ser pensadas em suas inter-relações no interior do campo religioso em transformação. Vejamos algumas respostas também retiradas da pesquisa Perfil da juventude brasileira que podem indicar diferentes apropriações destes termos.

Indagados sobre os valores que seriam mais importantes em uma sociedade ideal, a maioria (56%) dos jovens que afirmaram "ter fé, mas não ter religião" se dispersou entre muitos valores propostos destacando "igualdade de oportunidades" (17%). O "temor a Deus" (13%) e a "religiosidade" (4%) também foram incluídos em suas respostas. Vejamos agora as escolhas dos ateus e agnósticos. Estes concentraram-se sobretudo no "respeito ao meio ambiente" (48%), mas quase 25% deles incorporaram a dimensão espiritual: 14% elegeram "temor a Deus", outros 14% deles escolheram "religiosidade". Em resumo, os valores "temor a Deus" e "religiosidade" somaram 17% das respostas daqueles que "acreditam em Deus, mas não têm religião" e 28% nas respostas dos ateus/agnósticos entrevistados.

Já não se fazem ateus como antigamente? E, por outro lado, relacionar as respostas daqueles que "acreditam em Deus, mas não têm religião" com a idéia corrente de que a ausência de fé favorece a possibilidade de crítica social? Afinal, são os jovens que "acreditam em Deus, mas não têm religião" que mais valorizaram a "igualdade de oportunidades", enquanto este aspecto foi muito pouco valorizado pelos ateus. Nesta mesma linha de questionamento, também chama a atenção a ênfase no "respeito ao meio ambiente" (48%)3 entre os jovens que se declararam ateus. Lembrando o fato de que esta é uma geração que já recebeu como legado a "descoberta da ecologia", seria interessante saber o que significa este "respeito". Por um lado, é verdade que o "respeito ao meio ambiente" pode ser uma nova formulação para velhas e várias formas de valorização da natureza. Por exemplo, são conhecidas as relações rituais das religiões afro-brasileiras com a flora, o "respeito ao meio ambiente" pode ser a forma de reinterpretar e potencializar hoje práticas tradicionais. Mas, por outro lado, a ênfase ao respeito à natureza pode indicar também que "ser ateu" nos dias atuais pode não ser incongruente com a chamada "espiritualidade ecológica" e com novas possibilidades de (com)sagração da natureza.

Enfim, no que diz respeito particularmente à fé e às crenças, é preciso desnaturalizar pares de oposição consagrados que polarizam religião e participação política e/ou ciência e religião. Isto é, já hoje nos faltam evidências empíricas para aproximar automaticamente ausência de religião - ateísmo ou agnosticismo - ao progresso da política e da ciência.

O segundo cuidado diz respeito aos trânsitos já feitos e aos momentos de passagens entre religiões. De fato, as pesquisas são fotografias instantâneas da experiência dos jovens entrevistados, mas elas só permitem apreender percursos e processos nas trajetórias dos entrevistados quando se faz mais de uma pergunta sobre o tema religião. Tanto no Censo Demográfico quanto na pesquisa Perfil da juventude brasileira só havia uma pergunta sobre religião. Em outra pesquisa que desenvolvi no Rio de Janeiro, em 2001, intitulada Jovens do Rio4, fizemos outras perguntas sobre religião que permitiram identificar um contraditório tripé que se faz presente na experiência desta geração, a saber: a) forte disposição para mudança de religião; b) ênfase na escolha individual gerando maior disponibilidade para a reafirmação pessoal do pertencimento institucional; c) desenvolvimento de religiosidade sem vínculos institucionais.

Os "sem religião" poderiam, portanto, expressar a terceira possibilidade (item c). Porém, também a primeira possibilidade (item a) favorece a resposta "acredito em Deus, mas não tenho religião". Isto porque a disposição para mudar de religião cria vários momentos de interregno entre pertencimentos institucionais, isto é, momentos de busca entre os vários desenraizamentos que caracterizam o "espírito de época".

Na pesquisa Jovens do Rio, chamou a atenção o fato de mais da metade dos entrevistados - caracterizados como classe C - ter declarado já ter mudado de religião. Outro exemplo: na mesma pesquisa, no extrato mais pobre, ali caracterizado como classe D, dois fenômenos se destacaram simultaneamente: quase um terço dos jovens se declararam "sem religião" e mais jovens se declararam evangélicos pentecostais do que católicos praticantes.

O terceiro cuidado diz respeito à necessidade de bem caracterizar as mudanças ocorridas na sociedade brasileira que tornam recorrente o pluralismo religioso intrafamiliar. Os resultados da pesquisa Jovens do Rio evidenciaram que o menor índice de transferência da religião dos pais para os filhos não desemboca necessariamente em secularização da sociedade, pois parte dos jovens que não seguem as religiões de seus pais católicos, buscam outras religiões. Os índices crescentes de evangélicos entre os jovens apontam para esta direção. Em outras palavras, se é evidente que o histórico catolicismo brasileiro perde com a diminuição da transferência intergeracional da religião, também não há garantia da total "transferência intergeracional" do ateísmo ou do agnosticismo. Na pesquisa Jovens do Rio, 50% dos entrevistados que declararam ter pais ateus ou agnósticos declararam ter eles próprios uma religião. A mesma pesquisa revelou ainda que frente à diminuição da influência da família na escolha religião, outras influências se revelam: para os entrevistados na pesquisa Jovens do Rio, a influência da família na escolha da religião pesou apenas para cerca de 50% dos entrevistados, para o restante, a escolha da religião passava por outras justificativas, tais como, "motivos pessoais", "influência de amigos" e "influência de agentes religiosos".

Em resumo, partilhando um certo espírito de época, os jovens desta geração estão sendo chamados a fazer suas escolhas em um campo religioso mais plural e competitivo. Os "sem religião" podem ser pensados como expressões locais de um global "espírito da época" no qual se expande o fenômeno de adesão simultânea a sistemas diversos de crenças, combinam-se práticas ocidentais e orientais, não apenas no nível religioso, mas também terapêutico e medicinal. Não podemos esquecer que, no mesmo Censo de 2000, o número de praticantes de religiões orientais cresceu, revelando mais budistas (245 mil) do que adeptos da religião judaica (101 mil). Os seguidores da doutrina do profeta Maomé (Islamismo) correspondem a 18,5 mil brasileiros. O Censo detalha também grupos que não apareciam nas estatísticas, como os praticantes de religiões esotéricas (69,2 mil) e de tradições indígenas (10,7 mil).

Ou seja, estamos vivendo uma inédita conjugação entre "ventos secularizantes" e "espírito de época. Nos anos de 1980, o fim da guerra fria e a descrença na possibilidade de mudanças radicais já haviam produzido mudanças de formas e de conteúdo no caráter dos movimentos sociais contemporâneos. Os anos de 1990 evidenciaram crises de paradigmas que atingiram instituições religiosas e políticas. No que diz respeito ao campo religioso, velhos e novos fundamentalismos passaram a conviver com a emergência de um mundo religioso plural em que cresce a presença de grupos e indivíduos cuja adesão religiosa permite rearranjos provisórios entre crenças e ritos sem fidelidades institucionais.

Em um contexto de para "além das identidades institucionais", para os jovens de hoje se oferecem igrejas e grupos de várias tradições religiosas. Para eles também existem possibilidades de combinar elementos de diferentes espiritualidades em uma síntese "pessoal e intransferível" e assim se abrem novas possibilidades sincréticas.



Velhos sincretismos e novas combinações?

No momento atual, surge também a possibilidade de, entre os "sem religião", estarem jovens que se aproximam da umbanda, do candomblé ou do espiritismo.

Ao falar sobre as religiões mediúnicas, sempre se pergunta sobre seu futuro frente à escalada pentecostal. De fato, a olho nu, parecia ser maior o número de umbandistas e candomblecistas que, na última década, vinham assumindo publicamente suas identidades religiosas. Mas, apenas 1,4% de espíritas kardecistas e 0,3% de umbandistas e candomblecistas aparecem no Censo de 2000. Embora a pesquisa Perfil da juventude brasileira tenha chegado a número maiores (2% e 1% respectivamente), a questão do futuro dessas tradições religiosas procede. Como explicar esses pequenos números quando se fala em maior diversidade religiosa no Brasil?

Em primeiro lugar, não há como negar que o crescimento pentecostal disputa "nas bases" com as religiões afro-brasileiras. Não é por acaso, diga-se de passagem, que a neopentecostal Igreja Universal do Reino de Deus elege entidades e orixás como seus adversários mais poderosos. O exorcismo - ali denominado de libertação - pressupõe a crença no poder do inimigo.

Em segundo lugar, é preciso não esquecer que, certamente, muitos jovens entrevistados - como em gerações anteriores - continuam se definindo como católicos, sem deixar de ir a centros espíritas e a terreiros. Este fenômeno, bem conhecido entre nós, revela estratégias de apresentação social frente aos preconceitos e perseguições sofridas pelos adeptos das religiões afro-brasileiras ao longo da história, mas revela também sentimentos de "duplo pertencimento" que fazem com que um pai ou uma mãe de santo possam dizer, sem constrangimento: "sou católica e da umbanda" ou "sou católica e do santo".

E, em terceiro lugar - para além da onda evangélica - neste momento em que "ser católico" deixou de ser um requisito socialmente obrigatório, pode-se estar em vigor um novo expediente: freqüentadores dos centros espíritas, da umbanda e do candomblé podem estar engrossando as fileiras dos "sem religião". Esta hipótese está baseada em pesquisas que registram novas combinações entre crenças e práticas mediúnicas com outras vindas do chamado universo "nova era". Esta mistura pode ser observada tanto em lojas esotéricas que vendem produtos afro-brasileiros, como vice-e-versa.

Quanto aos espíritas kardecistas, deixando de ser socialmente induzidos a se incluir na maioria católica, eles não teriam o menor problema em definir-se como "sem religião". Afinal, como filhos do racionalismo francês, os espíritas sempre valorizaram o "caráter científico" da doutrina de Alan Kardec.

Enfim, de maneira geral, podemos dizer que as técnicas de comunicação e os avanços da tecnologia de ponta foram incorporados e contribuíram para a chamada globalização do campo religioso. Na televisão, nas lojas de produtos esotéricos, nas feiras, no rádio, já encontraram ofertas de "orientalização" das crenças ocidentais convivendo com uma difusa negação do dualismo cristão. No mundo globalizado, as crenças circulam, são apropriadas e reapropriadas. Na pesquisa Jovens do Rio buscamos apreender as crenças dos entrevistados de diferentes religiões, dos que "acreditam em Deus mas não têm religião" e também dos agnósticos e ateus. Entre os jovens entrevistados se fizeram presentes afro-brasileiros que crêem tanto em Orixás como no Espírito Santo, assim como jovens evangélicos pentecostais que afirmam acreditar em Orixás. Foram entrevistados católicos que afirmaram acreditar na reencarnação, mas também católicos e espíritas afirmaram suas crenças em orixás e energias esotéricas. E, o que mais interessa neste artigo, os jovens que se autoclassificaram como "sem religião" afirmaram acreditar praticamente em todos os itens do elenco oferecido: "energia", astrologia, orixás, duendes e gnomos...



Nota final

Os jovens brasileiros, nascidos do final da década de 1970 para cá, já encontraram o mundo mudado. Eles fazem parte de uma geração pós-industrial, pós-guerra fria e pós-descoberta da ecologia. Vivem as tensões do avanço tecnológico, os mistérios do emprego, da violência urbana.

O que isto teria a ver com religião? Não me atrevo a afirmar que "o medo de sobrar", a insegurança para planejar o futuro profissional e a experiência de vivenciar precocemente a morte de amigos, primos e irmãos resultem, direta e necessariamente, em reforço de valores religiosos, busca de fé ou na valorização da religião como locus de agregação social. Apenas lembro que, para minorias militantes, as instituições religiosas continuam produzindo grupos e espaços para jovens onde são construídos lugares de agregação social, identidades e formam grupos que podem ser contabilizados na composição do cenário da sociedade civil. Fazendo parte destes grupos, motivados por valores e pertencimentos religiosos, jovens têm atuado no espaço público e têm fornecido quadros militantes para sindicatos, associações, movimentos e partidos políticos.

Mas, com o crescimento dos "sem religião", por que podemos dizer que para esta geração a fé está em alta? Os jovens de hoje já encontram questionada a histórica equação: "brasileiro"="católico". O declínio histórico do catolicismo no Brasil - relacionado com o crescimento evangélico e com o aumento daqueles que se declaram "sem religião" - produz mudanças fundamentais nas estratégias de apresentação social. É nesta geração que se generaliza a possibilidade de se declarar "sem religião", sem abrir mão da fé. "Ser religioso sem religião" significa, sobretudo, um certo consumo de bens religiosos sem as clássicas mediações institucionais como um estado provisório (entre adesões) ou como uma alternativa de vida e de expressão cultural.

Não por acaso, a Bíblia é o maior best seller do nosso tempo. Para ter acesso à Bíblia, os jovens brasileiros de hoje não precisam desconsiderar a autoridade dos padres ou pastores, nem precisam a eles se submeter. A Bíblia pode ser comprada em qualquer esquina e seus versículos são cantados nas letras de rap e aparecem escritos em outdoors no centro das cidades, nos muros das favelas e periferias. Expressando vínculos institucionais ou apenas crenças mais difusas, nos últimos anos, a linguagem religiosa se faz presente em muitas expressões juvenis na área de arte e cultura. Também não é por acaso que o Prêmio Hutus, considerado o mais importante do Hip Hop da América Latina, instituiu a categoria Hip Hop Gospel e também premia composições de "sem religião" que' - sem peias institucionais - falam de Cristo, de Oxalá e citam salmos bíblicos.

Neste contexto, a religião torna-se um fator de escolha em uma sociedade que enfatiza inúmeras possibilidades de escolhas, mas reduz acessos e oportunidades. Essas informações indicam a necessidade de novas abordagens e técnicas de pesquisa para compreender melhor no que consiste a singular (e internamente diferenciada) experiência religiosa desta geração.



Notas

1 A metodologia, os critérios da amostra e os principais resultados desta pesquisa podem ser encontrados em www.projetojuventude.org.br

2 Na mesma pesquisa - Perfil da juventude brasileira - outros 1% dos jovens entrevistados indicaram igrejas classificadas como neocristãs, tais como Testemunhas de Jeová, Mórmons, Legião da Boa Vontade. Os espíritas e os jovens que se declaram adeptos das religiões afro-brasileiras somaram 3%. Somam 1% os jovens que fizeram referência a outras minorias religiosas como judeus, islâmicos, budistas etc.

3 "Respeito ao meio ambiente" teve destaque também entre evangélicos históricos não pentecostais e adeptos da umbanda e do candomblé (35%), e jovens de outras religiões (21%).

4 Ver Novaes e Mello 2002.



Bibliografia

BOURDIEU, P. et alli. Travail et travailleurs em Algérie. Paris, La Haye, Mouton, 1963.         [ Links ]

DECOL, René. "Imigração internacional e mudança religiosa no Brasil". Comunicação apresentada na Conferência Geral sobre População, Salvador, 2001.         [ Links ]

NOVAES, Regina. "Religião e política: sincretismos entre alunos de Ciências Sociais". Em A dança dos sincretismos. Rio de Janeiro, Comunicações do Iser, n. 45, ano 13, 1994.         [ Links ]

_______ . e MELLO, Cecília. Jovens do Rio. Rio de Janeiro, Comunicações do Iser, n. 57, ano 21, 2002.         [ Links ]

PACE, Enzo. "Religião e globalização". Em ORO, A. P. e STEIL, C. A. (orgs.). Religião e Globalização. Petrópolis, Rio de Janeiro, Vozes, 1997.         [ Links ]

TAVARES, M. F. e CAMURÇA, Marcelo. "Balanço dos estudos sobre juventude e religião". Universidade Federal de Juiz de Fora. Artigo inédito, 2004.         [ Links ]





Texto recebido e aceito para publicação em 18 de outubro de 2004.





Regina Novaes é antropóloga. Fez mestrado no Museu Nacional, UFRJ e doutorado na USP. É professora da Programa de pós-graduação em Sociologia e Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, da UFRJ. É editora da Revista Religião e Sociedade. É autora de Os escolhidos de Deus (Marco Zero) e De corpo e Alma (Graphia). Tem vários artigos publicados sobre as relações entre religião e política, e, nos últimos anos, tem se dedicado ao estudo de expressões culturais juvenis.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Papa diz que ciência precisa da fé para compreender realidade

Cidade do Vaticano, 6 jan (EFE).- O papa Bento XVI afirmou hoje que a ciência, por si só, não basta para compreender a realidade que só pode ser apreendida através da unidade entre "inteligência e fé, ciência e revelação", que foram as duas luzes que guiaram os Reis Magos a Belém.

Após a missa da Epifania do Senhor realizada na Basílica de São Pedro, o papa rezou Ângelus diante de cerca de 6 mil pessoas na praça do mesmo nome, onde há um enorme presépio.

Bento XVI reafirmou a necessidade de uma ciência que não seja "autossuficiente", aberta a "posteriores revelações e chamadas divinas".

Explicou que os Reis Magos "eram modelos dos autênticos buscadores da verdade" e "sábios", mas não se envergonharam de pedir instruções aos chefes religiosos da Judéia para chegar a Belém.

Os Reis Magos, que observavam os astros e conheciam a história dos povos, "tinham necessidade das indicações dos sacerdotes e dos escribas para saber exatamente o lugar para onde ir", explicou.

"Eram homens de ciência em um sentido amplo, que observavam o cosmos e o consideravam praticamente como um grande livro cheio de sinais e mensagens de Deus para o homem", disse.

Seu saber, portanto, longe de considerá-lo autossuficiente, estava aberto a posteriores revelações e chamadas divinas, tanto quanto para não se envergonhar de pedir instruções, afirmou o papa.

Portanto, os Reis Magos - segundo o papa - são exemplo de unidade entre inteligência e fé.

O Ângelus do dia da Epifania do Senhor foi fechado com uma invocação à Virgem Maria, "modelo de verdadeira sabedoria", para que ajude os homens a "serem autênticos buscadores de Deus, capazes de viver na profunda sintonia entre razão e fé, ciência e revelação".

Depois, o papa cumprimentou as Igrejas Orientais que amanhã comemoram o nascimento de Jesus. EFE

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

NATAL MÀGICO DE SÃO JOSÉ

Prezados Professores, Acadêmicos e Colaboradores do USJ

Prezados Professores, Acadêmicos e Colaboradores do USJ
A Prefeitura Municipal de São José estará realizando o “NATAL MÀGICO DE SÃO JOSÉ”, nos dias 17,18 e 19/12/09
    Dentre as várias atividades planejadas, uma delas será a entrega de brinquedos para todas as crianças matriculadas na rede pública e/ou atendidas pelos programas sociais do município.
    Neste espírito de solidariedade, estamos iniciando uma campanha de arrecadação de brinquedos pelos docentes, discentes e colaboradores do USJ e contamos com você nesta campanha.
    A doação de brinquedos poderá ser feita na Secretaria Acadêmica, Centros Acadêmicos e ou no Centro Administrativo do USJ, Rua Koesa, 305 – Kobrasol.
Até o dia 04/12/2009.
       Maiores informações fone (48) 3247-6071 com a Professora Sandra.

       Obrigada!

Usj

Centro Universitário Municipal De São José

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

III Colóquio de Filosofia da Religião – O Natural e o Sobrenatural

18-19 de novembro de 2009



Promoção do Núcleo de Pesquisa “Filosofia, Religião e Ciência”, PPG em Filosofia da PUCRS e PPG em Teologia da PUCRS



Porto Alegre, Campus Central da PUCRS, Prédio 05, Auditório Térreo



18.11 (quarta-feira)



Manhã:

10h - Sobre o conceito de sobrenatural

Prof. Dr. Roberto Hofmeister Pich (Filosofia, PUCRS);


11h - Henri de Lubac e o sobrenatural na teologia
Prof. Dr. Luiz Carlos Susin (Teologia, PUCRS) e Prof. Dr. Erico Hammes (Teologia,
PUCRS);


Tarde:

14h - Uma variação moderna do tema “natural/sobrenatural”: um enfoque a partir

da análise da consciência religiosa na tradição de Schleiermacher e Otto

Prof. Dr. Luís Henrique Dreher, (Filosofia, UFJF);



15h - O ceticismo religioso de David Hume

Prof. Dr. Urbano Zilles (Teologia e Filosofia, PUCRS);



16h30min - Apresentação e lançamento do livro Filosofia, Religião e Ciência (Porto Alegre: EST, 2008), organizado por Roberto Hofmeister Pich e Urbano Zilles, Campus Central da PUCRS, Prédio 05, Sala 201.



19.11 (quinta-feira)



Manhã:

9h - Perspectivas ético-políticas do sobrenatural: técnica, ciência, religião

Prof. Dr. Nythamar H. de Oliveira Jr. (Filosofia, PUCRS);



10h - Natural e sobrenatural em Levinás e Lonergan

Prof. Dr. Ednilson Turozi de Oliveira (Filosofia, PUCPR);



11h - Pessoalidade, consciência e naturalismo: reflexões a partir de R. Swinburne

Prof. Dr. Agnaldo Cuoco Portugal (Filosofia, UNB);



Tarde:

14h - Cosmologia: a busca de Deus na ordem do universo

Prof. Dr. Sílvio R. Dahmen (Física, UFRGS);



15h - O natural e o sobrenatural na antropologia filosófica de Ernildo Stein

Prof. Dr. Agemir Bavaresco (Filosofia, PUCRS) e Prof. Dr. Ernildo Stein (Filosofia, PUCRS).



Válido como atividade complementar, 12 horas
Inscrições e informações:

Secretaria do PPG em Filosofia da PUCRS, (051) 3320-3554

terça-feira, 10 de novembro de 2009

VESTIBULAR USJ 2010 - CLIC AQUI PARA O EDITAL

VESTIBULAR USJ 2010

INSCRIÇÕES
INTERNET – www.acafe.org.br
De 09 de novembro a 09 de dezembro de 2009.

TAXA DE INSCRIÇÃO = 90,00 ( noventa reais)


PROVA = 20.12.09 das 8 as 12 horas

CURSOS

ADMINISTRAÇÃO
PEDAGOGIA
CIÊNCIAS DA RELIGIÃO
CIÊNCIAS CONTÁBEIS


CENTRO UNIVERSITÁRIO MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ
RUA KOESA, 305 – SÃO JOSÉ-SC
FONES ( 48 ) 3259-1945 / 3247 6071
WWW.USJ.EDU.BR

EDITAL

USJ
Estado de Santa Catarina
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ
Centro Universitário
Municipal de São José
INFORMAÇÕES E DATAS IMPORTANTES
PROVA
INSCRIÇÕES
20 de dezembro de 2009
Internet
www.acafe.org.br
HORÁRIO DA PROVA
Dias 09 de novembro a 09 de dezembro de 2009
Início: 8h - Término: 12h
TAXA DE INSCRIÇÃO
NÚMERO DE QUESTÕES:
R$ 90,00 (Noventa reais)
01 Redação;
8 questões de Língua Portuguesa;
ISENÇÃO DA TAXA DE INSCRIÇÃO
8 questões de Matemática;
De 18 a 24 de novembro de 2009
6 questões de História;
A isenção da taxa de inscrição é concedida nos
6 questões de Geografia;
seguintes casos:
4 questões de Física;
a) Ser doador de sangue nos termos da Lei
4 questões de Química;
Ordinária no 4438/2006 de 02/05/2006 e
4 questões de Biologia
apresentar declaração que ateste a condição
de doador de sangue por 3 ( três ) vezes
DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA ACESSO A
anuais expedidos por uma das entidades
constantes no anexo II do Edital USJ no PROVA
Documento de Identidade original e/ou fotocópia
017/2009..
b) Não ter disponibilidade financeira para custear autenticada.
a taxa de inscrição, devendo preencher
formulário específico e apresentar os seguintes DIVULGAÇÃO DO GABARITO
documentos: Certificado de conclusão de Dia 21 de dezembro de 2009, às 9 horas, pela Internet
Ensino médio ou declaração da escola nos sites www.usj.edu.br ou www.acafe.org.br, na sede
comprovando que o aluno está cursando o 3o do Centro Universitário Municipal de São José e no
ano do ensino médio (fotocópia); Comprovação Centro Educacional Municipal Antônio Francisco
de renda familiar per capita deve ser menor Machado (Forquilhão) São José / SC.
que R$ 120,00 ( Cento e vinte reais) –
RESULTADO DO CONCURSO
(fotocópia); RG – (fotocópia).
Dia 12 de janeiro de 2010, no Centro Universitário
DEFERIMENTO DO PEDIDO DE ISENÇÃO Municipal de São José, no Centro Educacional
Municipal Antônio Francisco Machado (Forquilhão) e no
Dia 30 de novembro de 2009
mural localizado no Átrio do prédio onde funciona a
CONFIRMAÇÃO DO LOCAL DA PROVA sede do Poder Executivo Municipal, às 15 horas, e pela
A partir do dia 11 de dezembro de 2009, nos Internet nos sites www.usj.edu.br ou www.acafe.org.br,
a partir das 16 horas.
seguintes locais:
• pela internet, no site:
MATRÍCULAS
www.usj.edu.br ou www.acafe.org.br
• pela Central de Atendimento aos Candidatos: 1o semestre 2010 - dias 08, 09 e 10 de fevereiro de 2010.
Telefone (48) 32248860 2o semestre 2010 - dias 28, 29 e 30 de junho de 2010.
na Secretaria Acadêmica, situada no Centro
• na sede da ACAFE, em Florianópolis - SC:
Educacional Municipal Antônio Francisco Machado
Rua Presidente Coutinho, 311
(Forquilhão)
1o andar – Bloco A
Rua Osvaldo Cruz, s/n
Bairro Centro – Florianópolis/SC, em dias úteis,
Bairro Forquilhinhas – São José / SC
no horário das 8h as 12h e das 14h às 18h.
na Secretaria Acadêmica, situada no Centro
Educacional Municipal Antônio Francisco
Machado (Forquilhão) - Rua Osvaldo Cruz, s/n
Bairro Forquilhinhas – São José / SC
Rua Koesa, 305 - Kobrasol ● CEP 88102-310 São José – SC ● Fone: (48) 3247-6071
USJ
Estado de Santa Catarina
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ
Centro Universitário
Municipal de São José
EDITAL USJ No 018/2009
A Reitora do Centro Universitário Municipal de São José, com sede na Rua
Koesa, no 305, Bairro Kobrasol, município de São José - SC, no uso de suas atribuições
regimentais, torna público o Edital para o Concurso Vestibular para ingresso nos Cursos
Superiores do Centro Universitário Municipal de São José, para o ano letivo de 2010, que
se regerá pelas normas estabelecidas neste Edital.
1 DO PROCESSO DE INSCRIÇÃO
1.1 As instruções necessárias à inscrição encontram-se neste Edital que estará
disponível aos interessados pelos sites www.usj.edu.br e www.acafe.org.br e
publicados na Sede Administrativa do Centro Universitário Municipal de São
José e na Secretaria Acadêmica situada no Centro Educacional Municipal
Antônio Francisco Machado (Forquilhão).
1.2 DA VALIDADE DA INSCRIÇÃO
1.2.1 Ao candidato será permitida uma única inscrição. Caso o candidato realize mais
de uma inscrição, será considerada válida a de data mais recente ou de maior
número de inscrição, se ambas tiverem a mesma data.
1.3 DA TAXA DE INSCRIÇÃO
1.3.1 A taxa de inscrição a ser paga em moeda corrente ou cheque nominal, em favor
do Centro Universitário Municipal de São José, para o Concurso Vestibular será
R$ 90,00 (noventa reais).
1.3.2 O candidato que efetuar o pagamento da taxa de inscrição através de cheque
somente terá sua inscrição efetivada após a compensação deste.
1.3.3 O candidato, após efetuar o pagamento da taxa de inscrição, não poderá, sob
qualquer pretexto, pleitear a devolução da importância recolhida.
1.3.4 Somente serão aceitos os pedidos de isenção de pagamento da taxa de
inscrição, conforme normas estabelecidas pelo Edital USJ No 017/ 2009.
1.4 DA ASSINATURA NO REQUERIMENTO DE INSCRIÇÃO
1.4.1 O candidato, ou seu representante legal, ao clicar em – “EU ACEITO” – após o
preenchimento do Requerimento de Inscrição, indica que leu e que concorda,
mesmo que tacitamente, com as normas do Edital e com as orientações
disponíveis na página que regerão o Concurso Vestibular do Centro Universitário
Municipal de São José.
1.5 DAS NORMAS PARA ISENÇÃO DE PAGAMENTO DA INSCRIÇÃO
1.5.1 A isenção do pagamento da taxa de inscrição é concedida nos seguintes casos:
1.5.1.1 Ser doador de sangue nos termos da Lei Ordinária no 4438/2006 de 02/05/2006 e
apresentar declaração que ateste a condição de doador de sangue por 3 ( três)
vezes anuais expedido por uma das entidades constantes no anexo II do Edital
USJ no 017/2009.
1.5.1.2 Não ter disponibilidade financeira para custear a taxa de inscrição. Nesse caso, o
requerente deverá preencher formulário específico e apresentar os seguintes
documentos:
Rua Koesa, 305 - Kobrasol ● CEP 88102-310 São José – SC ● Fone: (48) 3247-6071
USJ
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Centro Universitário
Municipal de São José
a. Certificado de conclusão de Ensino médio ou declaração da escola
comprovando que o aluno está cursando o 3o ano do ensino médio (cópia);
b. Comprovação de renda familiar per capita deve ser menor que R$ 120,00 (
Cento e vinte reais) – (cópia);
c. RG – (cópia).
1.5.2 Não têm direito à isenção de pagamento da taxa de inscrição o candidato que
desejar realizar o Concurso Vestibular por experiência.
1.5.3 O candidato interessado deverá acessar o Edital USJ No 017/2009 e retirar
formulário próprio para requerer isenção de pagamento da taxa de inscrição no
período de 18 a 24 de novembro de 2009, e efetuar seu pedido de isenção até o
dia 24 de novembro de 2009 acompanhado da documentação exigida.
1.5.4 A isenção deverá ser requerida na Secretaria Acadêmica do Centro Universitário
Municipal de São José – USJ das 18h às 21 horas no período de 18 a 24 de
novembro de 2009, localizada no Centro Educacional Municipal Antonio Francisco
Machado – FORQUILHÃO, Rua Osvaldo Cruz, s/no - Bairro Forquilhinhas – São
José – SC.
1.5.5 Os pedidos deferidos serão divulgados no dia 30 de novembro de 2009, no
mesmo local em que foram solicitados, pelos sites www.usj.edu.br e
www.acafe.org.br, no mural localizado no Átrio do prédio onde funciona a sede do
Poder Executivo Municipal, sito à Rua Domingos André Zanini, 300, conforme
disposto na Lei 3.651, de 16 de maio de 2001.
1.5.6 O candidato contemplado com a isenção da taxa de inscrição (doador de sangue
ou critério baixo poder aquisitivo) deverá acessar o site www.acafe.org.br até o dia
09 de dezembro de 2009 e o link de Inscrição de Isento para completar o
cadastro e imprimir o Cartão de Inscrição de Isento. Este será seu comprovante de
inscrição que poderá ser utilizado no dia da prova para marcação do gabarito de
respostas para simples conferência.
2 DA INSCRIÇÃO
2.1 A inscrição deverá ser feita exclusivamente pela internet pelo site
www.acafe.org.br
2.2 Para efetuar a inscrição pela internet, o candidato, ou seu representante legal,
deverá:
2.2.1 acessar o site www.acafe.org.br e o link INSCRIÇÃO ON LINE, no período entre
as 10h00min do dia 09 de novembro até às 18h00min do dia 09 de dezembro
de 2009, e preencher o Requerimento de Inscrição, conforme instruções contidas
na página;
2.2.2 imprimir o cartão de inscrição e o boleto bancário para pagamento da taxa de
inscrição no valor de R$ 90,00 (noventa reais);
2.2.3 providenciar o pagamento da taxa de inscrição usando o boleto bancário, até o
dia 09 de dezembro de 2009, último dia previsto para inscrição. Esse pagamento
poderá ser efetuado em qualquer agência bancária do Território Nacional,
observado o horário de atendimento externo das agências, ou em postos de auto
atendimento e pela internet até as 21h00min; e
2.2.4 receber o cartão de inscrição devidamente autenticado pela agência bancária ou
anexar ao cartão de inscrição o comprovante de pagamento.
2.3 É de exclusiva responsabilidade do candidato, ou de seu representante legal, o
correto preenchimento do requerimento e o pagamento da taxa de inscrição.
2.4 A inscrição só terá validade após o pagamento do boleto bancário. O candidato
que não efetuar o pagamento do boleto bancário até 09 de dezembro de 2009
Rua Koesa, 305 - Kobrasol ● CEP 88102-310 São José – SC ● Fone: (48) 3247-6071
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Centro Universitário
Municipal de São José
terá automaticamente a sua inscrição cancelada. Pagamentos agendados e não
efetuados até 09 de dezembro de 2009 e pagamentos realizados após essa data
não serão considerados como realizados, em hipótese alguma, implicando na não
efetivação da inscrição.
2.5 O Centro Universitário Municipal de São José e a ACAFE não se responsabilizam
pelas inscrições pela Internet não recebidas por motivos de ordem técnica dos
computadores, falhas de comunicação, congestionamento das linhas de
comunicação, ou por outros fatores que venham a impossibilitar o candidato de
efetuar sua inscrição.
2.6 O candidato deverá confirmar a validação da sua inscrição pela Internet pelo site
www.acafe.org.br, até três dias após o pagamento da taxa de inscrição.
2.7 O Centro Universitário Municipal de São José através da ACAFE encaminhará ao
candidato pelo e-mail cadastrado no Requerimento de Inscrição um comunicando
dando ciência do recebimento do pagamento da taxa de inscrição.
2.8 A inscrição do candidato implica o conhecimento e tácita aceitação das normas e
condições estabelecidas neste Edital e das decisões que possam ser tomadas
pela Comissão Vestibular USJ 2010.
3 DO LOCAL DE REALIZAÇÃO DAS PROVAS
3.1 As provas serão realizadas em estabelecimentos de ensino localizadas no
município de São José/SC.
3.1.1 A distribuição dos candidatos nos estabelecimentos de ensino será feita de
acordo com a opção de curso.
4 DAS VAGAS E DOS CURSOS
4.1 O Concurso Vestibular 2010 oferecerá um total de 320 (trezentos e vinte) vagas,
conforme o Quadro de Cursos e Vagas assim distribuídas:
QUADRO DE CURSOS E VAGAS
VAGAS
CURSO TURNO
1o semestre 2o semestre
ADMINISTRAÇÃO Noturno 40 40
CIÊNCIAS CONTÁBEIS Noturno 40 40
CIÊNCIAS DA RELIGIÃO Noturno 40 40
PEDAGOGIA Noturno 40 40
TOTAL 160 160
4.2 Em cumprimento a Lei Municipal 4.310, de 6 de junho de 2005, 70% (setenta por
cento) das vagas são destinadas a candidatos que tenham cursado a 7a série
(8o ano), 8a série (9o ano) do Ensino Fundamental, 1a, 2a e 3a série do Ensino
Médio em Escola Pública ( Municipal, Estadual ou Federal) localizada no
Município de São José / SC.
4.3 A relação das Escolas Públicas de Ensino Fundamental e Médio do Município de
São José de que trata o item anterior, consta do Anexo II deste Edital.
4.4 Para efetuar a matrícula, o candidato que optar por concorrer a 70% das
vagas destinadas aos que cursaram todas as séries em escolas públicas
(Municipal, Estadual ou Federal) no Município de São José / SC, conforme
Rua Koesa, 305 - Kobrasol ● CEP 88102-310 São José – SC ● Fone: (48) 3247-6071
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especificado no item 4.2 deste edital fará a comprovação, no ato da
matrícula, através da apresentação do histórico escolar e do diploma ou
certificado de conclusão do ensino fundamental e médio.
5 DAS OPÇÕES
5.1 DA OPÇÃO POR CURSO E VAGAS
5.2 O candidato terá direito a optar apenas por um curso dentre os oferecidos
devendo informar se concorre as vagas de 70% (cursou 7a e 8a série do
Ensino Fundamental, 1a, 2a e 3a série do Ensino Médio em Escola Pública (
Municipal, Estadual ou Federal) localizada no Município de São José ou se
concorre as vagas de 30% ( cursou o Ensino Fundamental e o Ensino Médio)
em outras escolas/municípios.
6 DA CONFIRMAÇÃO DO LOCAL DE PROVAS
6.1 É responsabilidade do candidato, ou de seu representante legal, confirmar o local
de realização das provas a partir do dia 11 de dezembro de 2009, nos seguintes
locais:
6.1.1 pela internet nos sites www.usj.edu.br ou www.acafe.org.br;
6.1.2 pela Central de Atendimento aos Candidatos: Telefone (48) 32248860;
6.1.3 na sede da ACAFE, em Florianópolis - SC: Rua Presidente Coutinho, 311 - 1o
andar – Bloco A - Bairro Centro, em dias úteis, no horário das 8h as 12h e das
14h as 18h;
6.1.4 na Secretaria Acadêmica do Centro Universitário Municipal de São José, situada
no Centro Educacional Municipal Antônio Francisco Machado (Forquilhão): Rua
Osvaldo Cruz, s/n - Bairro Forquilhinhas.
6.1.5 no mural localizado no Átrio do prédio onde funciona a sede do Poder Executivo
Municipal - Rua Domingos André Zanini, 300, Bairro Kobrasol – São José – SC
(conforme disposto na Lei 3.651, de 16 de maio de 2001).
6.1.6 Caso o nome do candidato não conste da listagem oficial deverá encaminhar fax
pelo telefone (48) 32248424, com requerimento solicitando a regularização da
inscrição, devendo anexar cópia do Cartão de Inscrição devidamente autenticado
pela rede bancária, ou de documento de arrecadação que comprove o pagamento
da taxa de inscrição dentro do prazo definido pelo presente Edital. Nesse
requerimento deverá ser informado, obrigatoriamente, número de telefone e
endereço eletrônico para contato.
6.1.7 A Coordenação de Concursos da ACAFE irá verificar a regularidade da inscrição,
e se esta for comprovada, procederá à inclusão do candidato, comunicando-lhe
via telefone e pelo endereço eletrônico.
6.1.8 A confirmação do local de realização das provas deverá ser feita até o dia anterior
ao dia de aplicação das provas, obedecendo ao horário limite das 17h30min.
7 DA RETIFICAÇÃO DE DADOS CADASTRAIS
7.1 PARA CORREÇÃO DA OPÇÃO PELO PERCENTUAL DE VAGAS
OFERECIDAS
7.2 O candidato poderá retificar a informação se irá concorrer ou não as vagas
destinadas a candidato que tenha cursado 7a série (8o ano), 8a série (9o ano) do
Ensino Fundamental, 1a, 2a e 3a série do Ensino Médio em Escola Pública (
Municipal, Estadual ou Federal) localizada no Município de São José,
Rua Koesa, 305 - Kobrasol ● CEP 88102-310 São José – SC ● Fone: (48) 3247-6071
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Centro Universitário
Municipal de São José
constante da confirmação do local de provas e/ou do cartão resposta, no dia da
prova, em formulário próprio, na Coordenação Local.
7.3 PARA CORREÇÃO DE DADOS PESSOAIS
7.3.1 O candidato poderá retificar os dados pessoais de sua inscrição (nome,
documento de identidade e data de nascimento), constante da confirmação do
local de provas e/ou do cartão resposta, no dia da prova, em formulário próprio,
na Coordenação.
7.4 PARA ALTERAÇÃO DE ENDEREÇO
7.4.1 Em caso de mudança de endereço após a inscrição é de responsabilidade do
candidato, comunicar a Comissão Vestibular USJ 2010 por escrito, por fax (48)
3224-8424 ou pelo e-mail: vestibularusj@acafe.org.br
8 DA PROVA
8.1 DO CONTEÚDO DAS DISCIPLINAS
8.1.1 A prova abrangerá o Programa das disciplinas constantes do Anexo I deste Edital.
8.2 DO CALENDÁRIO DA PROVA
8.2.1 A prova, com duração de 4 (quatro) horas, será realizada no dia 20 de dezembro
de 2009, com início às 8 horas e término às 12 horas.
8.2.2 A Comissão Vestibular USJ 2010 se reserva o direito de transferir a data de aplicação da
prova, por motivos fortuitos ou de força maior.
8.2.3 A realização da prova na data prevista dependerá da disponibilidade de locais adequados
à sua realização.
8.2.4 Havendo alteração da data prevista, a prova poderá ocorrer em sábados, domingos ou
feriados nacionais.
8.3 DAS QUESTÕES DA PROVA
8.3.1 A prova será composta por 1 (uma) redação e por 40 (quarenta) questões
objetivas, no formato de múltipla escolha, com 4 (quatro) alternativas de
resposta, de “a” a “d”, dais quais somente 1 (uma) deverá ser assinalada como
correta.
8.3.2 As questões objetivas da PROVA serão assim distribuídas:
DISCIPLINA No DE QUESTÕES
08
Língua Portuguesa
08
Matemática
06
História
06
Geografia
04
Física
04
Química
04
Biologia
TOTAL 40
8.4 DA PROVA ESPECIAL
8.4.1 DO PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS
8.4.1.1 O candidato portador de necessidades especiais que necessitar de prova especial
(ampliada, ou em braile), ou que necessitar de tratamento diferenciado para
realizar a prova (auxílio de um ledor, ou sala especial), deverá requerê-lo, até o
Rua Koesa, 305 - Kobrasol ● CEP 88102-310 São José – SC ● Fone: (48) 3247-6071
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dia 09 de dezembro de 2009, à Comissão Vestibular USJ 2010, por escrito,
comprovando com laudo médico, sua necessidade, anexando cópia do Cartão de
Inscrição.
8.4.1.2 O candidato portador de deficiência visual deverá requerer a prova em braile ou
prova ampliada.
8.4.1.3 O candidato que requerer a prova em braile deverá transcrever as respostas das
questões da prova objetiva em braile, devendo levar para esse fim, no dia da
aplicação da prova, reglete e punção, podendo utilizar-se de soroban.
8.4.1.4 O candidato que requerer prova ampliada receberá todo material de prova
(caderno de prova e cartão resposta personalizado) ampliado com fonte Arial,
tamanho 26.
8.4.1.5 O candidato portador de necessidades especiais que necessitar de tempo
adicional para a realização da prova deverá requerê-lo, por escrito, com
justificativa acompanhada de parecer emitido por especialista da área de sua
necessidade especial, até dia 09 de dezembro de 2009, à Comissão Vestibular
USJ 2010.
8.4.2 DO ATENDIMENTO DIFERENCIADO
8.4.2.1 O candidato portador de necessidades especiais (auditiva, física, motora e
múltipla) que precisar de atendimento diferenciado para realizar a prova deverá
requerer, por escrito, à Comissão Vestibular USJ 2010 até o dia 09 de dezembro
de 2009, informando os recursos especiais necessários e comprovando sua
necessidade com laudo médico.
8.4.2.2 O candidato usuário de aparelho auricular deverá comprovar sua necessidade
através de laudo médico, para fazer uso do aparelho auditivo no dia da prova.
8.4.2.3 A candidata que tiver necessidade de amamentar durante a realização das provas
deverá levar um acompanhante, que ficará em sala reservada para essa
finalidade e que será responsável pela guarda da criança.
8.4.3 DO ATENDIMENTO EM HOSPITAL
8.4.3.1 O candidato que, por impedimento grave de saúde verificado às vésperas do dia
de realização das provas, tiver que realizá-las em hospital deverá requerer, por
escrito, à Coordenação do local de realização das provas, através de seu
representante legal, com no mínimo meia hora de antecedência do início da
prova, sob pena de não ser atendido. O Documento de Identidade do candidato
juntamente com atestado médico que comprove sua enfermidade deverá,
obrigatoriamente, ser apresentado ao Coordenador Local.
9 DAS NORMAS PARA REALIZAÇÃO DAS PROVAS
9.1 O candidato somente terá acesso às salas de realização das provas mediante a
apresentação de um dos Documentos de Identidade Oficial, original e/ou fotocópia
autenticada.
9.2 DA DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA
9.2.1 Serão considerados Documentos de Identidade Oficial, o original e/ou fotocópia
autenticada da carteira e/ou cédula de identidade expedida pelas Secretarias de
Segurança, pelas Forças Armadas, pela Polícia Militar ou pelo Ministério das
Relações Exteriores; Carteira Nacional de Habilitação (modelo novo com foto);
Cédula de Identidade fornecida por Órgãos ou Conselhos de Classe que, por Lei
Federal, valem como documento de identidade (OAB, CORECON, CRA, CREA,
etc); Passaporte e Carteira de Trabalho.
Rua Koesa, 305 - Kobrasol ● CEP 88102-310 São José – SC ● Fone: (48) 3247-6071
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Centro Universitário
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9.2.2 Não serão aceitos, em hipótese alguma, por serem documentos destinados a
outros fins: Protocolo de segunda via; Certidão de Nascimento; Título Eleitoral;
Carteira Nacional de Habilitação (emitida antes da Lei n.o 9.503/97); Carteira de
Estudante; Crachás e Identidade Funcional de natureza pública ou privada.
9.2.3 Os documentos deverão estar em perfeitas condições, de forma a permitir a
identificação do candidato com clareza.
9.3 DO MATERIAL PERMITIDO
9.3.1 Para realização das provas, somente será permitido ao candidato o uso de caneta
esferográfica, com tinta azul ou preta, lápis ou lapiseira e borracha, exceto nos
casos previstos no item 8.4.1.3 deste Edital.
9.3.2 O candidato que, durante a realização das provas, for encontrado de posse,
mesmo que desligado, de qualquer tipo de relógio, telefone celular, pager, beep,
calculadora, controle remoto, alarme de carro ou quaisquer outros componentes
ou equipamentos eletrônicos, em funcionamento ou não, terá sua prova anulada e
será impedido de fazer a outra prova, se ainda houver, e, com isso, será
automaticamente eliminado do concurso. Também não será permitido a nenhum
candidato, o porte de qualquer arma. Para a devida verificação desses casos
serão utilizados detectores de metais.
9.3.3 Durante a realização das provas será vedado, também, o uso de bonés, chapéus
e similares, bem como, livros, revistas, apostilas, resumos, dicionários, cadernos,
etc.
9.3.4 Não haverá funcionamento de guarda volumes nos locais de realização das
provas e o Centro Universitário Municipal de São José e a ACAFE não se
responsabilizam por perda ou extravio de objetos e documentos, nem por danos
neles causados.
9.4 DO ACESSO AO LOCAL DA PROVA
9.4.1 DO CANDIDATO
9.4.1.1 Os portões dos prédios onde será realizada a prova do Concurso Vestibular serão
fechados, impreterivelmente, no horário marcado para o início da prova.
Recomenda-se ao candidato chegar ao local da prova com antecedência de 30
(trinta) minutos do horário estabelecido.
9.4.1.2 O candidato que chegar ao local de prova após o fechamento dos portões terá
sua entrada vedada e será automaticamente eliminado do concurso. Não haverá
segunda chamada, seja qual for o motivo alegado para justificar o atraso ou a
ausência do candidato.
9.4.1.3 A Comissão Vestibular USJ 2010 se reserva o direito de atrasar o horário de início
da prova, previsto no item 8.2.1 deste Edital, por motivos fortuitos ou de força
maior.
9.4.2 DE OUTRAS PESSOAS
9.4.2.1 O acesso às salas de prova de pessoas estranhas só será permitido mediante a
autorização da Coordenação Local.
9.4.2.2 A imprensa, devidamente credenciada pela Coordenação Local, desenvolverá seu
trabalho sem adentrar nas salas de prova.
9.4.2.3 Nas dependências físicas onde está sendo aplicada a prova, não será permitida
qualquer propaganda de cursos de grau médio ou pré-vestibular.
9.4.3 DA SAÍDA DA SALA
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9.4.3.1 O candidato não poderá entregar seu material de prova ou retirar-se da sala de
realização da prova antes de transcorridas 2 (duas) horas do seu início.
9.4.3.2 O candidato que necessitar ausentar-se da sala de prova durante sua realização
somente poderá fazê-lo acompanhado de um fiscal.
9.4.3.3 O candidato não poderá ausentar-se da sala de prova, a qualquer tempo,
portando material de prova (caderno de provas, cartão resposta e/ou folha de
redação).
9.4.3.4 Ao terminar a prova, o candidato entregará ao fiscal da sala o caderno de
questões, cartão resposta e/ou folha de redação devidamente preenchido e
assinado, com caneta esferográfica, com tinta azul ou preta.
9.4.3.5 Os 3 (três) últimos candidatos de cada sala de prova somente poderão entregar o
material de prova e retirar-se da sala simultaneamente.
10 DO CADERNO DE PROVA, DA FOLHA DE REDAÇÃO E DO CARTÃO
RESPOSTA
10.1 Para a realização da prova, o candidato receberá o caderno de questões, a folha
de redação personalizada e o cartão resposta personalizado.
10.2 É de exclusiva responsabilidade do candidato o correto preenchimento do cartão
resposta de acordo com as instruções dele constantes, não podendo ser
substituído em caso de marcação errada ou rasura.
10.3 Para preencher o cartão resposta personalizado o candidato deverá usar apenas
caneta esferográfica com tinta azul ou preta.
10.4 A redação deverá ser transcrita para a folha de redação personalizada com
caneta esferográfica, com tinta azul ou preta, e deverá ser redigida em língua
portuguesa.
11 DA CORREÇÃO DA REDAÇÃO E DO CARTÃO RESPOSTA
11.1 DA CORREÇÃO DAS REDAÇÕES
11.1.1 Toda redação será avaliada duas vezes por professor diferente, sendo atribuída nota de
0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero), de forma individual e sigilosa, ou seja,
de tal modo que um avaliador não tenha conhecimento da nota atribuída pelo outro.
11.1.2 A nota da redação será igual à média aritmética das notas dos dois professores
avaliadores.
11.1.3 Quando as notas atribuídas pelos dois avaliadores apresentar uma diferença de três ou
mais pontos entre a nota atribuída pelo primeiro avaliador e o segundo, será realizada
uma terceira avaliação por professor avaliador diferente. Neste caso, a nota da redação
será a média aritmética das duas notas mais próxima.
11.1.4 A avaliação da Redação será considerada nos planos do conteúdo e da expressão
escrita, quanto à (ao):
a) adequação ao tema proposto;
b) modalidade escrita na variedade padrão;
c) vocabulário;
d) coerência e coesão;
e) nível de informação e de argumentação.
11.1.5 Somente serão avaliadas as redações transcritas para folha de redação personalizada
conforme especificações contidas no item 10.4. As redações escritas a lápis e as
redações escritas na folha de rascunho não serão consideradas.
11.1.6 A redação deve ser resultado da produção e criatividade do candidato.
11.1.7 Será atribuída nota zero à redação:
a) com fuga total do tema;
b) resultante de plágio;
c) escrita em versos;
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d) com identificação do nome, assinatura, ou apelido do candidato.
e) que não apresentar, no mínimo, 20 linhas;
f) que fugir às orientações dadas no caderno de prova.
11.2 DA CORREÇÃO DOS CARTÕES RESPOSTAS
11.2.1 No cartão resposta não será computada a questão que não corresponde ao
gabarito oficial, à questão em branco, a questão com mais de uma alternativa
assinalada, a questão rasurada ou preenchida fora das especificações do cartão
resposta.
11.2.2 Não deverá ser feita nenhuma marca fora do campo reservado às respostas ou à
assinatura, pois qualquer marca poderá ser lida pelas leitoras ópticas,
prejudicando o desempenho do candidato.
12 DA ANULAÇÃO E DA RECLAMAÇÃO DAS QUESTÕES
12.1 Caberá à Comissão Vestibular USJ 2010, mediante recomendação da Banca
Elaboradora, anular questões das provas.
12.2 Na hipótese de anulação de questão das provas, essa será considerada como
respondida corretamente por todos os candidatos.
12.3 É admitido pedido de revisão quanto:
12.3.1 ao conteúdo e à elaboração das questões da prova; e
12.3.2 ao gabarito divulgado.
12.4 Para recorrer, o candidato deverá utilizar o sistema eletrônico de interposição de
recurso, por meio do endereço eletrônico www.acafe.org.br, seguindo as
orientações da página.
12.5 Os pedidos de revisão quanto ao conteúdo e à elaboração das questões da prova
poderão também ser feitos até 30 (trinta) minutos após o encerramento da prova
objetiva, na Coordenação Local de aplicação das provas.
12.6 Somente serão apreciados os pedidos de revisão expressos em termos
convenientes e que apontarem as circunstâncias que os justifiquem, bem como
tiverem indicados o nome do candidato, número de sua inscrição e endereço
completo para correspondência.
12.7 O pedido de revisão interposto fora do respectivo prazo não será conhecido,
sendo observada, para cômputo de prazo, a data do respectivo protocolo ou data
dos carimbos dos correios.
12.8 Não serão admitidos, em nenhuma hipótese, pedidos de revisão via fax e/ou pelo
correio eletrônico.
13 DOS GABARITOS E DA DIVULGAÇÃO DAS QUESTÕES DE PROVA
13.1 Os gabaritos das provas serão divulgados no dia 21 de dezembro de 2009, às 14
horas, pela Internet nos sites www.usj.edu.br e www.acafe.org.br, na Sede
Administrativa do Centro Universitário Municipal de São José e na Secretaria
Acadêmica, situada no Centro Educacional Municipal Antônio Francisco Machado
(Forquilhão).
13.2 As questões das provas estarão à disposição dos interessados a partir das 14
horas do dia 21 de dezembro de 2009, pela Internet nos sites www.usj.edu.br e
www.acafe.org.br
13.3 Não serão disponibilizados os cadernos de provas utilizados pelos candidatos.
14 DA SEGURANÇA DO CONCURSO
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14.1 O Centro Universitário Municipal de São José objetivando garantir a lisura e a
idoneidade do Concurso Vestibular, o que é de interesse de todos os candidatos,
bem como a sua autenticidade no dia da prova, fará:
14.1.1 uso de detectores de metal nos banheiros, nos corredores e/ou nas salas de
provas;
14.1.2 solicitação ao candidato da autenticação digital dos cartões resposta e/ou de
outros documentos;
14.1.3 vistoria rigorosa, se necessária.
14.2 Na hipótese do candidato não se submeter à autenticação digital do seu material
de prova, deverá registrar sua assinatura em campo específico, por três vezes.
14.3 É de inteira responsabilidade do candidato qualquer transtorno por ele
ocasionado.
14.4 O Centro Universitário Municipal de São José quando, após a realização da
prova, constatar, por meio eletrônico, estatístico, visual ou grafológico, ter o
candidato utilizado processos ilícitos, sua prova será anulada e ele será
automaticamente eliminado do concurso.
15 DA ELIMINAÇÃO DO CANDIDATO
15.1 Será eliminado do concurso o candidato que, além dos outros requisitos previstos
neste Edital:
15.1.1 Não apresentar para a realização da prova um dos documentos de identidade
exigidos nos termos deste Edital;
15.1.2 Apresentar-se após o horário estabelecido para a realização da prova;
15.1.3 Não comparecer à prova, seja qual for o motivo alegado;
15.1.4 Ausentar-se da sala de realização da prova sem o acompanhamento de um fiscal,
ou antes, de decorrido o prazo mínimo para saída do candidato da sala;
15.1.5 For surpreendido em comunicação com outras pessoas ou utilizando-se de
calculadoras, livros, notas ou impressos não permitidos;
15.1.6 Lançar mão de meios ilícitos para a execução da prova;
15.1.7 Estiver portando ou fazendo uso de relógio ou de qualquer tipo de equipamento
eletrônico de comunicação (pagers, celulares, etc.);
15.1.8 Não devolver integralmente o material de prova;
15.1.9 Perturbar, de qualquer modo, a ordem dos trabalhos;
15.1.10 Prestar informação e/ou apresentar documento falso no pedido de isenção do
valor da taxa de inscrição;
15.1.11 Não mantiver atualizado seu endereço;
15.1.12 Não apresentar os documentos exigidos por ocasião da matrícula.
15.1.13 Prestar informação falsa referente a sua situação de realização do ensino médio
em uma escola pública localizada no município de São José.
15.1.14 Fizer, em qualquer fase ou documento, declaração falsa ou inexata.
16 DA CLASSIFICAÇÃO NO CURSO
16.1 DAS FÓRMULAS DE CLASSIFICAÇÃO
16.1.1 A fórmula para classificação dos candidatos no curso será o somatório dos
escores transformados das disciplinas, incluída a redação.
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O escore transformado das disciplinas será calculado pela seguinte fórmula:
onde:
ETdisc = Escore transformado da disciplina.
A disc = Número de acertos na disciplina.
Mdisc = Média da disciplina.
Ddisc = Desvio padrão da disciplina.
P = Número de questões da disciplina dividido por 50; sendo 50 questões objetivas e a redação
que equivale a 10.
A média de cada disciplina será calculada pela seguinte fórmula:
onde:
Mdisc = Média da disciplina.
Adisc,i = Número de acertos na disciplina do candidato.
n = Número de candidatos inscritos, excluídos os candidatos faltantes.
O desvio padrão será calculado pela seguinte fórmula:
onde:
DPdisc = Desvio Padrão da disciplina.
Adisc, i = Número de acertos na disciplina do candidato.
Mdisc = Média da disciplina.
n = Número de candidatos inscritos, excluídos os candidatos faltantes.
17 DOS CRITÉRIOS DE DESEMPATE
17.1 Havendo candidatos ocupando idêntica classificação, o desempate será feito
levando-se em conta os escores transformados das disciplinas por área de
conhecimento conforme segue:
17.1.1 Língua Portuguesa, Redação, Matemática, História, Geografia, Física, Química, e
Biologia, sucessivamente.
17.1.2 Maior Idade.
18 DO RESULTADO DO CONCURSO
18.1 A relação dos candidatos classificados será divulgada até o dia 12 de janeiro de
2009, na Sede Administrativa e na Sede Acadêmica do Centro Universitário
Municipal de São José e no mural localizado no Átrio do prédio onde funciona a
sede do Poder Executivo Municipal, às 14 horas, e pela Internet nos sites
www.usj.edu.br e www.acafe.org.br.
19 DO PREENCHIMENTO DAS VAGAS
19.1 O preenchimento das vagas oferecidas obedecerá à ordem decrescente de
classificação dos candidatos por curso.
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20 DA PERDA DA VAGA
20.1 Perderá o direito à vaga e será considerado, formalmente, desistente o candidato
classificado que optou por concorrer as vagas destinadas a alunos que cursaram
as duas últimas séries do ensino fundamental e concluíram o ensino médio em
escola pública localizada no município de São José / SC ( 70% das cotas), e que
no prazo fixado para matrícula, não apresentar o histórico escolar e diploma ou
certificado de conclusão do ensino fundamental e médio expedido por
estabelecimentos de ensino constante do Anexo II deste Edital, sendo substituído
pelo candidato imediatamente subseqüente na lista de classificação.
20.2 O candidato que à época da matrícula não comprovar a conclusão do ensino
médio, de acordo com o Inciso II do Art. 44, da LDB n° 9.394, de 1996, perderá o
direito à vaga mesmo que seu nome conste na relação dos candidatos
classificados.
20.3 O candidato que, por qualquer motivo não comparecer dentro do prazo fixado
para matrícula e/ou não apresentar os documentos relacionados no item 22.3
deste Edital perderá o direito à vaga e será substituído pelo candidato
imediatamente subseqüente na lista de classificação.
21 DA REVISÃO E VISTAS
21.1 Em virtude da natureza do concurso, não será aceito pedido de vistas, revisão de
provas, nem recontagem de escores em qualquer disciplina, inclusive na
Redação.
22 DA MATRÍCULA NO CENTRO UNIVERSITÁRIO MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ
22.1 Os candidatos classificados no Concurso Vestibular 2010 do Centro Universitário
Municipal de São José / SC para o primeiro semestre deverão efetuar matrícula
nos dias 08, 09 e 10 de fevereiro de 2010 e segundo semestre de 2010 deverão
efetuar matrícula nos dias 28, 29 e 30 de junho de 2010, na Secretaria
Acadêmica, situada no Centro Educacional Municipal Antônio Francisco Machado
(Forquilhão), à Rua Osvaldo Cruz, s/n – Bairro Forquilhinhas – São José – SC.
22.2 Não será aceita matrícula condicional.
22.3 DOS DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS PARA MATRÍCULA
22.3.1 Para matrícula é obrigatória a apresentação do original e de uma fotocópia, ou de
uma fotocópia autenticada da seguinte documentação:
22.3.2 Fotocópia do Diploma ou certificado de conclusão do ensino fundamental e médio;
ou fotocópia do diploma de conclusão do curso superior, devidamente registrado
(Inciso II do Art. 44, da LDB n° 9.394, de 1996).
22.3.3 Fotocópia do Histórico escolar do ensino fundamental e médio;
22.3.4 Fotocópia do documento de identidade;
22.3.5 Fotocópia da certidão de nascimento ou casamento;
22.3.6 Fotocópia do CPF próprio;
22.3.7 Fotocópia do título eleitoral;
22.3.8 Fotocópia do documento comprobatório de estar em dia com as obrigações
militares (sexo masculino);
22.3.9 Fotocópia frente e verso do comprovante de vacinação contra rubéola (para
mulheres), Lei n° 10.196 de 24/07/96.
22.3.10 Duas fotografias 3 x 4 recentes;
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23 DAS INFORMAÇÕES ADICIONAIS
23.1 O candidato que concluiu o ensino médio no exterior deverá apresentar
documento de equivalência de estudos, na forma da legislação vigente.
23.2 O candidato estrangeiro aprovado, em qualquer curso, deverá apresentar, no ato
da matrícula, o Registro Nacional de Estrangeiro - RNE.
24 DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
24.1 DA VALIDADE DO CONCURSO
24.1.1 O concurso será válido para matrícula no 1o e 2o semestres letivos de 2010, nos
termos deste Edital.
24.1.2 Os primeiros candidatos classificados no concurso vestibular para o curso de
Administração, Ciências Contábeis, Ciências da Religião e Pedagogia, garantirão
matrícula para o primeiro semestre de 2010 e, preenchidas estas conforme
quadro de vagas constante no item 4.1 deste edital, os demais candidatos
aprovados seguindo a ordem de classificação, no limite de vagas oferecidas,
garantirão matrícula para o segundo semestre de 2010.
24.1.3 Os cursos somente serão oferecidos se a matrícula atingir 35 inscritos.
25 DA PUBLICAÇÃO E DO FORO
25.1 Este Edital entra em vigor na data de sua publicação.
25.2 A Comissão Vestibular USJ 2010 publicará sempre que necessário, Portarias,
Normas e Avisos Oficiais, sobre o Concurso.
25.3 Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão Vestibular USJ 2010.
25.4 Fica eleito o Foro da Comarca de São José para dirimir toda e qualquer questão
inerente ao presente Concurso.
São José, 06 de novembro de 2009.
Profa. Solange Sprandel da Silva
Reitora
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ANEXO I
PROGRAMA DAS DISCIPLINAS
LÍNGUA PORTUGUESA
1 – Compreensão e Interpretação de Texto(s): As questões de compreensão e interpretação
visam a averiguar a capacidade do vestibulando, relativamente aos seguintes aspectos: 1.1
apreensão do significado global do texto; 1.2 estabelecimento de relações intertextuais e
intratextuais; 1.3 reconhecimento das ideias principais e secundárias; 1.4 dedução de ideias e
pontos de vista implícitos no texto; 1.5 percepção da linha argumentativa do autor; 1.6
diferenciação entre fatos e opiniões; 1.7 reconhecimento das diferentes “vozes” dentro de um
texto; 1.8 apreensão do significado de palavras, expressões ou estruturas frasais em
determinados contextos; 1.9 análise do texto, do ponto de vista da unidade temática e estrutural;
1.10 reconhecimento da natureza dominante de um texto (gênero: conto, artigo, carta, etc.; tipo:
dissertativo, descritivo, narrativo, etc.; registro: formal, informal; variedade: padrão, não padrão;
modalidade: oral, escrita).
2 – Aspectos Lingüísticos: As questões sobre fatos da língua visam a aferir o potencial de: 2.1
reflexão e análise sobre o funcionamento linguístico, privilegiando o raciocínio em lugar da
memorização de nomenclaturas e definições; 2.2 estabelecimento de relações entre os
fenômenos gramaticais de diferentes tipos; 2.3 reconhecimento da função desempenhada por
diferentes recursos gramaticais no texto (níveis: fonológico, morfológico, sintático, semântico e
textual/discursivo); 2.4– adequação de recursos linguísticos ao contexto; domínio da variedade
padrão escrita.
MATEMÁTICA
1 – CONJUNTOS NUMÉRICOS: 1.1. Números naturais e números inteiros: divisibilidade, mínimo
múltiplo comum, máximo divisor. comum, decomposição em fatores primos. 1.2. Números
racionais: operações com frações, com representações decimal e em notação científica; razões,
proporções, regra de três simples e composta, porcentagem e juros. 1.3. Números reais:
operações e propriedades; simplificação de expressões numéricas e algébricas; relação de
ordem, valor absoluto e desigualdades. Intervalos.
2 – FUNÇÕES: 2.1. Definição, notação, domínio, contra domínio e imagem de uma função.
Gráficos. Função par e função ímpar. Funções crescentes e funções decrescentes. Função
definida por mais de uma sentença. Composição e inversão de funções. 2.2. Função linear e
função afim: expressão algébrica; construção e interpretação de gráficos; resoluções algébrica e
gráfica de equações e inequações do 1o grau. 2.3. Função quadrática: expressão algébrica;
construção e interpretação de gráficos; resoluções algébrica e gráfica de equações e inequações
do 2o grau. 2.4. Funções exponenciais e funções logarítmicas: expressão algébrica; construção e
interpretação de gráficos; propriedades; resoluções algébrica e gráfica de equações e inequações
exponenciais e logarítmicas.
3 – SEQUÊNCIAS E PROGRESSÕES: 3.1. Sequências numéricas: descrição pelo termo geral e
por recorrência; construção e interpretação de gráficos. 3.2. Progressões Aritméticas: termo geral;
interpolação e soma dos termos. 3.3. Progressões Geométricas: termo geral; interpolação e soma
dos termos.
4 - ANÁLISE COMBINATÓRIA: 4.1. Princípios e problemas de contagem. 4.2. Arranjos,
combinações simples e permutações simples e com repetição. 4.3. Binômio de Newton:
desenvolvimento e termo geral. 4.4. Probabilidade: espaço amostral; resultados igualmente
prováveis; probabilidade condicional e eventos independentes. 4.5. Noções de estatística:
representação gráfica da distribuição de frequências; medidas de tendência central.
5 - MATRIZES, DETERMINANTES E SISTEMAS LINEARES: 5.1. Matrizes: definição, tipos,
operações e propriedades. 5.2. Determinantes: definição, propriedades e cálculo. 5.3. Sistemas
lineares: resolução, discussão e aplicação.
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6 – TRIGONOMETRIA: 6.1. Arcos e ângulos: medidas, conversão de medidas, relação entre
arcos e ângulos. 6.2. Relações trigonométricas nos triângulos retângulos: seno, cosseno e
tangente. 6.3. Resolução de triângulos quaisquer: leis dos senos e dos cossenos. 6.4. Funções
trigonométricas circulares: definição, expressão, construção e interpretação de gráficos,
periodicidade, paridade, valores das funções nos arcos básicos. 6.5. Relações fundamentais e
identidades trigonométricas simples. 6.6. Fórmulas de adição, subtração e duplicação de arcos.
6.7. Equações envolvendo funções trigonométricas.
7 - POLINÔMIOS E EQUAÇÕES ALGÉBRICAS: 7.1. Polinômios: conceito, grau, valor numérico,
identidade, operações e fatoração. 7.2. Equações algébricas: definição, raízes, multiplicidade das
raízes, relações entre coeficientes e raízes. 7.3. Funções algébricas: expressão, construção e
interpretação de gráficos.
8 - GEOMETRIA PLANA: 8.1. Introdução à Geometria: ponto, reta, semirretas, segmentos, plano;
ângulos, elementos e propriedades de polígonos convexos, círculo e circunferência. 8.2.
Paralelismo e perpendicularismo de retas no plano; feixe de paralelas cortadas por transversais;
Teorema de Tales. 8.3. Triângulos: classificação, propriedades, congruência, semelhança,
relações métricas e trigonométricas no triângulo retângulo e qualquer. 8.4. Quadriláteros:
classificação e propriedades. 8.5. Circunferência: relações métricas, comprimento da
circunferência, polígonos inscritos e circunscritos. 8.6. Inscrição e circunscrição de polígonos e
circunferências. 8.7. Perímetro e área das figuras planas.
9 - GEOMETRIA ESPACIAL: 9.1. Figuras geométricas espaciais: poliedros e poliedros regulares.
9.2. Elementos, propriedades, áreas de superfícies e volumes: prismas, pirâmides, cilindros,
cones e seus respectivos troncos. 9.3. Elementos, propriedades, áreas de superfícies e volumes:
esferas e partes da esfera. 9.4. Relações métricas: inscrição e circunscrição de sólidos.
10 - GEOMETRIA ANALÍTICA: 10.1. Pontos: coordenadas cartesianas, distância entre dois
pontos, ponto médio, condição de alinhamento de três pontos. 10.2. Retas: equações geral e
reduzida; construção e interpretação gráfica; condições de paralelismo e perpendicularismo;
intersecção de retas; distância de ponto à reta e entre retas paralelas. 10.3. Circunferência:
equações geral e reduzida; construção e interpretação gráfica. 10.4. Posições relativas entre
pontos, retas e circunferências.
HISTÓRIA
I. Civilizações da Ásia, Europa e África: 1. Ocupação do espaço e meio ambiente 2. Mundo
Antigo: sociedade, economia, política, religião e cultura 3. Idade Média: sociedade, economia,
política, religião e cultura 4. Mercantilismo e navegações nos séculos XV e XVI 5. Colonialismos 6.
Reforma Protestante e Contrarreforma7. Renascimento, Iluminismo e Revolução Científica 8.
Revolução Francesa 9. Revolução Industrial 10. Imperialismo, Socialismos, Capitalismo,
Liberalismo e Neoliberalismo 11. Fascismos, Nazismo e conflitos mundiais 12. Guerra Fria e a
nova ordem mundial 13. Mundo contemporâneo e globalização
II. Civilizações da América: 1. Civilizações Pré-Colombianas: sociedade, economia, política,
religião e cultura 2. Conquista e colonização 3. Os processos de emancipação 4. América
contemporânea
III. Brasil e Santa Catarina: 1. Sociedades Indígenas 2. Ocupação e povoamento 3. Colônia e
Império Administração, economia, cultura e sociedade. Escravidão. Política. 4. República. O
ideário republicano. Revolução de 1930. O Brasil pós-Segunda Guerra Mundial. A Ditadura Militar.
Redemocratização. Brasil Contemporâneo
GEOGRAFIA
I – O GLOBO TERRESTRE E A SITUAÇÃO GEOGRÁFICA DO BRASIL E DE SANTA
CATARINA: 1. O planeta Terra: movimentos e projeções cartográficas. 2. Orientação e
coordenadas geográficas. 3. Posição geográfica, fronteiras e limites do Brasil e de Santa Catarina
II – A DINÂMICA DA NATUREZA E SUA IMPORTÂNCIA NA ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO: 1.
Litosfera. 2. Atmosfera. 3. Hidrosfera. 4. Biosfera. 4.1. As grandes paisagens naturais e a
globalização dos problemas ambientais
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III – A FORMAÇÃO ECONÔMICO-SOCIAL E ESPACIAL DO BRASIL E DE SANTA
CATARINA: 1. Aspectos naturais: 1.1. Estrutura geológica. 1.2. Relevo. 1.3.Clima. 1.4.
Hidrografia. 1.5. Vegetação. 1.6. Domínios morfoclimáticos. 1.7. Ecossistemas. 1.8. Problemas
Ambientais. 2. Aspectos humanos: 2.1. Dinâmica demográfica: 2.1.1. Crescimento vegetativo.
2.1.2. Política demográfica. 2.1.3. Indicadores socioeconômicos. 2.2. Estrutura da população:
2.2.1. Estrutura etária e sexos. 2.2.2. Setores de atividade. 2.2.3. Distribuição de renda. 2.3.
Etnias. 2.3.1. Uma questão contemporânea: as minorias. 2.4. Migrações. 2.5. Urbanização. 2.5.1.
A questão da pobreza e da violência humana. 3. Atividades econômicas: 3.1. Atividade industrial
e (re)organização do espaço geográfico. 3.2. Energia. 3.3. Transporte e comércio. 3.4. O espaço
agrário. 3.4.1. Agricultura. 3.4.2. Pecuária. 3.4.3. Extrativismo. 3.5. Complexos regionais
VI – O ESPAÇO MUNDIAL CONTEMPORÂNEO: 1 Os pólos de poder na economia
globalizada: 1.1. Da Guerra Fria à nova ordem mundial: geopolítica e economia. 1.2. As relações
de trabalho e de produção. 1.2. Blocos econômicos regionais. 4.2. As regiões periféricas:
América Latina, África e Ásia. 4.3. As recentes mudanças no mundo atual
FÍSICA
I. Grandezas físicas: Conceitos fundamentais. Medidas. Operações com potências de dez.
Ordens de grandeza. Algarismos significativos. Sistemas correntes de unidades. Sistema
Internacional. Inter-relações entre grandezas e as leis físicas. Análise dimensional.
II. Mecânica: Mecânica da Partícula: Conceito de partícula. Cinemática escalar e vetorial.
Movimento Retilíneo Uniforme e Movimento Retilíneo Uniformemente variado. Queda livre e
movimento de projéteis. Movimento circular uniforme. Conceitos de massa e de força.
Referenciais inerciais. Forças atuantes numa partícula. Resultante de um Sistema de Forças.
Leis de Newton e aplicações. Impulso e momento linear. Conservação de momento linear.
Colisões unidimensionais e bidimensionais. Lei da Gravitação Universal. Conceito de peso. Leis
de Kepler. Movimento de planetas e satélites em órbitas circulares. Trabalho e potência. Energia
cinética e potencial. Lei de Conservação da Energia. Movimento oscilatório. Oscilador harmônico
simples.
III. Sistemas de Muitas Partículas: Centro de massa; Estática de sólidos: momento de uma
força, momento resultante, condições de equilíbrio de um corpo rígido; massa específica e
densidade; conceito de pressão hidrostática; pressão atmosférica; Princípios de Pascal e de
Arquimedes, teorema fundamental da hidrostática; condições de flutuação dos corpos.
IV. Termodinâmica: Equilíbrio térmico. Conceito de temperatura. Escalas termométricas.
Dilatação térmica de líquidos e sólidos. Transmissão do calor. Calor específico e capacidade
calorífica. Calorimetria. Mudança de estado. Transformação de energia mecânica em térmica.
Conceito de gás ideal. Lei dos gases ideais. Leis da Termodinâmica.
V. Fenômenos ondulatórios e acústica: Tipos de onda. Propagação de um pulso numa corda.
Princípio da superposição. Reflexão. Refração e interferência. Comprimento de onda, freqüência,
amplitude e velocidade de onda. Ondas senoidais. Ondas estacionárias. Harmônicos. Propagação
do som. Fontes sonoras. Efeito Doppler
VI. Eletricidade e magnetismo: Carga elétrica. Constituição atômica. Condutores e isolantes. Lei
de Coulomb. Campo elétrico. Linhas de força. Potencial elétrico. Superfícies equipotenciais.
Campo elétrico uniforme: superfícies equipotenciais associadas; diferença de potencial entre dois
pontos do campo; movimento de uma carga puntiforme em um campo elétrico. Corrente elétrica.
Geradores. Resistores. Lei de Ohm. Associação de resistores. Força eletromotriz e equação do
circuito. Energia e potência elétrica. Efeito Joule. Circuitos elementares. Capacitores. Associações
de capacitores. O Campo magnético: linhas de força do campo magnético. Ação do campo
magnético sobre cargas elétricas. Campos magnéticos gerados por correntes elétricas.
Magnetização. Força eletromagnética. Indução eletromagnética: Lei de Lenz e Lei de Faraday.
Noções de corrente alternada.
VII. Óptica: Modelo ondulatório da luz. Dispersão da luz. Velocidade de propagação. Índice de
refração. Óptica geométrica: leis da reflexão e da refração; reflexão total; espelhos planos e
esféricos; lentes delgadas. Óptica física: dispersão, interferência, difração e polarização da luz.
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QUÍMICA
I – INTRODUÇÃO: 1. A Química como ciência experimental. Objeto e divisão da Química.
Fenômenos físicos e químicos. Observação e experimentação. Metodologia Científica. 2.
Medidas, exatidão e precisão. Sistema Internacional de unidades. Unidades básicas e unidades
derivadas. Constante de Avogadro, quantidade de substância, mol, massas molares. 3. Matéria e
energia. Leis da conservação. Calor e temperatura. Estados físicos da matéria. Sistemas
homogêneo e heterogêneo. Elementos químicos. Substâncias simples e compostas. Massas
atômicas e massas moleculares.
II – ESTRUTURA ATÔMICA: 1. Partículas atômicas e suas características: prótons, elétrons e
nêutrons. Número atômico, número de massa e isótopos. 2. Níveis de energia e distribuição
eletrônica.
III – CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA DOS ELEMENTOS: 1. Propriedades atômicas periódicas:
energia de ionização, afinidade eletrônica, eletronegatividade, raio atômico e raio iônico. 2.
Propriedades gerais dos metais, semimetais e ametais. 3. Lei periódica, classificação periódica
moderna, grupos e períodos. 4. Correlação entre propriedades das substâncias e posição dos
elementos na tabela periódica.
IV – LIGAÇÕES QUÍMICAS: 1. Estabilidade dos átomos. Teoria do octeto. Transferência e
compartilhamento dos elétrons. 2. Ligação iônica, íons e conjuntos iônicos. Força da ligação
iônica. 3. Ligação covalente. Orbitais moleculares, ligação sigma e ligação pi. Força da ligação
covalente. Estruturas de Lewis. 4. Caráter iônico e caráter covalente das ligações. Polaridade das
ligações, moléculas polares e apolares. Propriedades gerais dos compostos iônicos e covalentes.
5. Forças intermoleculares: ligação de hidrogênio, forças de Van der Waals. 6. Estruturas
moleculares: linear, angular, trigonal, tetraédrica e piramidal.
V – FUNÇÕES QUÍMICAS: 1. Ácidos, bases, sais, óxidos e hidretos: conceito, classificação,
propriedades e nomenclatura. 2. Conceitos de ácidos e bases de Arrhenius, Brönsted-Lowry e
Lewis.
VI – EQUAÇÕES QUÍMICAS E REAÇÕES: 1. Leis das combinações, fórmulas empírica e
molecular. 2. Balanceamento de equações químicas, inclusive de óxidorredução. 3. Reações de
óxidorredução. Número de oxidação. Estados de oxidação dos metais de transição. Identificação
dos agentes oxidante e redutor. 4. Reação ácido-base. Neutralização. 5. Cálculo estequiométrico.
VII – ESTADOS FÍSICOS E ESTRUTURA DA MATÉRIA: 1. Estrutura e propriedades gerais dos
sólidos, líquidos e gases. Transformações físicas dos gases. 2. Hipótese de Avogadro e volume
molar dos gases. 3. Teoria cinética e a equação dos gases ideais. Lei de Charles-Gay Lussac.
Medidas de pressão. Temperatura absoluta.
4. Volumes e pressões parciais dos gases. 5. Mudanças de estado físico. Pressão de vapor.
Equilíbrio de fases.
VIII– SOLUÇÕES E PROPRIEDADES COLIGATIVAS: 1. Classificação e propriedades gerais das
soluções. Soluções aquosas. 2. Unidades de concentração: fração molar, percentual, molaridade,
e molalidade. 3. Solubilidade e temperatura. Saturação. 4. Mecanismo de dissolução. Solvatação.
5. Propriedades gerais de sistemas coloidais. 6. Abaixamento da pressão de vapor. Lei de Raoult.
Crioscopia e ebuliometria. 7. Osmose e pressão osmótica.
IX– TERMOQUÍMICA: 1. Calorimetria. Capacidade calorífica. Calor padrão de formação, calor de
reação. Entalpia. Lei de Hess. Energia de ligação.
X – CINÉTICA QUÍMICA E EQUILÍBRIO QUÍMICO: 1. Velocidade das reações. Lei da Ação das
massas. Influência da temperatura. Equação e constante de velocidade. 2. Teoria das colisões,
estado ativado, energia de ativação e efeito de catalisadores. 3. Reversibilidade e equilíbrio.
Deslocamento do equilíbrio. Princípio de Le Chatelier. Constante de equilíbrio. Efeito da
concentração, temperatura e pressão no deslocamento de um equilíbrio. Solubilidade e constante
de solubilidade.
XI – EQUILÍBRIO IÔNICO: 1. Equilíbrios em solução aquosa envolvendo ácidos e bases. Produto
iônico da água. Escala e medidas de pH e pOH. Forças relativas dos eletrólitos. Hidrólise. 2.
Titulação ácido-base, indicadores e ponto de equivalência.
XII – ELETROQUÍMICA: 1. Potenciais padrões de redução. Eletrodo de hidrogênio. 2. Células
galvânicas: pilhas e células eletrolíticas. 3. Eletrólise e Leis de Faraday.
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XIII – QUÍMICA ORGÂNICA: 1. Evolução da química orgânica. Características, estruturas e
propriedades do átomo de carbono e seus compostos. Hibridização. Geometria das moléculas.
Tipos de cadeias carbônicas. Estruturas espaciais. 2. Sinopse das funções orgânicas (grupos
funcionais, fundamentos de nomenclatura e classificação). Hidrocarbonetos, haletos e
organometálicos, funções oxigenadas, funções nitrogenadas, sal orgânico, anidrido orgânico,
séries homólogas e séries isólogas. 3. Reações orgânicas. Rupturas de ligações. Classificações e
tipos de reagentes. Substratos e reações. Efeitos eletrônicos. Ressonância. 4. Funções
(conceitos, estrutura, propriedades físicas e químicas, fontes naturais). Hidrocarbonetos. (alifáticos
e cíclicos). Compostos oxigenados (álcoois, éteres, aldeídos, cetonas, ácidos carboxílicos e seus
sais, ésteres e fenois). Compostos nitrogenados (aminas e amidas). Compostos naturais
(glicídios, lipídios, aminoácidos e proteínas). Compostos sulfurados (ácidos sulfônicos e
derivados). 5. Isomeria: plana (cadeia, posição, função, tautomeria, compensação). Espacial
(geométrica e ótica).
XIV – A QUÍMICA APLICADA E O MEIO AMBIENTE: 1. Polímeros (tipos de reações de
polimerização, polímeros mais comuns e suas aplicações). 2. Questões químicas do meio
ambiente (poluição atmosférica, poluição das águas, chuva ácida, poluição do solo, lixo urbano e
resíduos industriais). 3. Combustíveis de fontes renováveis e não renováveis (carvão mineral,
vegetal e metalúrgico; petróleo e seus derivados, metanol, etanol e outros).
BIOLOGIA
I. A investigação nas Ciências Biológicas: 1. Metodologias de trabalho dos cientistas. 2.
Biologia, tecnologia e suas implicações na sociedade.
II. Biologia celular: 1. A composição química das células (compostos orgânicos e inorgânicos). 2.
Estruturas celulares (morfologia e fisiologia). 3. Divisão celular. 4. Diferenciação celular.
III. Reprodução e desenvolvimento dos seres vivos
IV. Histologia (tecidos animais e vegetais – características e funções)
V. Genética: 1. Terminologia básica. 2. Leis de Mendel e suas aplicações. 3. Polialelia. 4.
Interação gênica. 5. Herança dos cromossomos sexuais. 6 Anomalias cromossômicas. 7.
Aplicações da genética no estudo das doenças humanas.
VI. Origem da vida e evolução: 1. Teorias sobre a origem da vida e seus pressupostos. 2.
Teorias evolutivas e seus pressupostos.
VII. Os seres vivos (características, classificação, morfologia e fisiologia dos diferentes
grupos): 1. Vírus. 2. Monera. 3. Protista. 4. Fungi. 5. Plante. 6. Animália.
VIII. Ecologia: 1. Conceitos básicos e a organização nos ecossistemas. 2. Relações ecológicas.
3. Dinâmica das populações. 4. Ciclos biogeoquímicos. 5. Sucessão ecológica. 6. Biomas da
Terra. 7. Regiões fitogeográficas do Brasil. 8. Desequilíbrios nos ecossistemas. 9. Ação humana
nos ecossistemas.
IX. Biologia e saúde humana: 1. Conceitos básicos. 2. Enfermidades não infecciosas ou não
parasitárias (causas, sintomas, profilaxia e tratamento). 3. Enfermidades infecciosas ou
parasitárias (causas, sintomas, profilaxia e tratamento). 4. Drogas (principais tipos e seus efeitos).
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ANEXO II
RELAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO
PÚBLICO DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ
Escolas Municipais de São José de Ensino Fundamental I e II e Ensino Médio
1. Centro Educacional Municipal Antônio Francisco Machado
2. Centro Educacional Municipal Araucária
3. Centro Educacional Municipal Cidade Da Criança De São José
4. Centro Educacional Municipal Escola Do Mar
5. Centro Educacional Municipal Governador Vilson Kleinubing
6. Centro Educacional Municipal Interativo Floresta
7. Centro Educacional Municipal Jardim Solemar
8. Centro Educacional Municipal José Nitro
9. Centro Educacional Municipal Luar
10. Centro Educacional Municipal Maria Hortência Pereira Furtado
11. Centro Educacional Municipal Morar Bem
12. Centro Educacional Municipal Professora Maria Iracema Martins De Andrade (Barreirão)
13. Centro Educacional Municipal Renascer
14. Centro Educacional Municipal Santa Ana
15. Centro Educacional Municipal Santa Terezinha
16. Centro Educacional Municipal São Luiz
17. Centro Educacional Municipal Vila Formosa
18. Centro Educacional Municipal Escola Do Mar
19. Colégio Marista E Municipal São José
20. Colégio Municipal Maria Luiza De Melo
21. Escola Básica Municipal Altino Corsino Da Silva Flores
22. Escola Básica Municipal Vereadora Albertina Krummel Maciel
Escolas Estaduais de São José de Ensino Fundamental I e II e Ensino Médio
1. CEJA São José
2. EEB Bela Vista
3. EEB Cecília Rosa Lopes
4. EEM Vilson Kleinubing Extensão
5. EEB Francisco Tolentino
6. EEB Pres. Juscelino Kubtschek
7. EEB Nossa Senhora da Conceição
8. EEB Prof Maria José Barbosa Vieira - Escola Jovem
9. EEB Profo Joaquim Santiago
10. EEB Prof Laércio Caldeira de Andrada
11. EEB Wanderley Jr
12. EEB Aldo Câmara da Silva
13. EEB Prof Valdete L.M Porto
14. EEF José Matias Zimmermman
15. EEF Dr. Homero de Miranda Gomes
16. EEB Profa Laurita Dutra de Souza
17. EEB Profa Maria do Carmo Lopes
18. EEF Prof Marcília de Olivera
19. EEF Prof Américo Vespúcio Prates
20. EEF Prof Oswaldo Rodrigues Cabral
21. EEF São Miguel
Escola Federal de São José de Ensino Médio
1. Instituto Federal de Santa Catarina – Campus São José
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