segunda-feira, 28 de setembro de 2009

MISSA DE 7º DIA DE ALINE CONCEIÇÃO SCHMITT

A FAMÍLIA CONVIDA PARA A MISSA DE 7º DIA DE ALINE CONCEIÇÃO SCHMITT, QUE SERÁ REALIZADA NO DIA: 01/10/2009 ÀS 18:00 HS, NA CAPELA SAGRADO CORAÇÃO DE MARIA, NO SERTÃO DO IMARUIM.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Ristoff é nomeado reitor da Universidade Federal da Fronteira Sul

Mídia Mais                                                              http://www.midiamais.jor.br/prepara_impressao.ph...

          EDUCAÇÃO 21/09/2009 - 22h45min

     




       Novo reitor diz que UFFS vai impulsionar desenvolvimento da região Oeste
       Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), cuja sede será em Chapecó, já tem seu reitor. O professor Dilvo Ristoff
       foi nomeado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. A publicação do ato saiu nesta segunda-feira, no Diário
       Oficial da União.
       Ristoff é professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e vinha coordenando a implantação da nova
       universidade desde fevereiro. As aulas começam só no ano que vem.
       — Foi bom que a nomeação saiu logo para agilizar os trabalhos — comentou o novo reitor.
       Ristoff está negociando o prédio provisório para Chapecó e aguarda para esta semana a autorização do Ministério
       do Planejamento para lançar o edital de contratação dos professores.
       Para Ristoff, a UFFS vai impulsionar o desenvolvimento da região Oeste e ajudar a melhorar os números da
       educação no país.
       Ristoff tem 59 anos. É doutor pela Universidade do Sul da Califórnia (EUA) e professor titular da UFSC. Foi
       presidente do Fórum Nacional dos Pró-Reitores de Graduação das Universidades Brasileiras. Integrou a Comissão
       Nacional de Avaliação da Educação Superior e o Comitê Assessor do Programa de Avaliação Institucional das
       Universidades Brasileiras (PAIUB), durante a gestão do Ministro Murílio Hingel. No atual governo foi responsável
       pela criação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). É autor de vários livros sobre
       educação.

       Fonte: www.clicrbs.com.br

       Clelio Dal Piaz
       Fonte: Mídia Mais Online - www.midiamais.jor.br
       Impresso em: 23/09/2009 às 23:54
       URL: www.midiamais.jor.br/?id=noticias&idnoticias=3895

                                                                                                       23-09-2009 23:55

Luto - À Aline Schmitz de Pedagogia do USJ

Tenho certeza que muita gente não teria a coragem que teve esta jovem Aline nossa colega da Pedagogia que faleceu nesta manhã. Mesmo em momentos de intenso sofrimento com a doença que havia se estabelecido em seu corpo físico, com muito amor digno de grandes mentes, seu Espírito permaneceu jovem de princípios e sonhos, sonhos que parte deles ela realizou, quando a poucos meses recebia seu diploma de Pedagoga. Eu estava presente naquela cerimônia, Aline estava feliz, apesar do corpo debilitado sua fisionomia mostrava um ar de alegria, como se estivesse dizendo , missão cumprida. Quem a viu defendendo seu TCC, explicando aos professores da mesa cada fato levantado, parecia estar diante de uma luta sem problemas físicos, apenas focada no seu grande objetivo, sua formação superior. Lamento, momento muito triste. difícil de descrever mas, como parte integrante da familia USJ, especificamente da Ciências da Religião, neste primeiro momento peço a todos que unidos em pensamento elevemos uma prece, rogando a esta força maior que rege nossos destinos, para que a receba e ofereça a ela neste novo mundo muita paz e harmonia e, que seu exemplo sirva de base para tocarmos nossas vidas pensando num mundo melhor e mais feliz e entendendo que para isto nós e somente nós somos os grandes responsáveis. Um beijo onde estiveres Aline. Valter

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Prof. Dr. Jung Mo Sung (pós-doutorado em Educação, doutor em Ciências da Religião) Coordenador do Programa de Pós-graduação em Ciências da Religião da Universidade Metodista de São Paulo, (o Programa tem nota 6 na avaliação Capes, na escala de 1 a 7)

Há várias razões que justificam e demandam o fortalecimento dos cursos de Ciências da Religião, tanto na pós-graduação, quanto na graduação.
       
        1) A globalização econômica criou uma situação mundial em que as diferentes culturas e religiões, que no passado estavam relativamente isoladas uma das outras, estão se interpenetrando e se encontrando e se confrontando continuamente. Esse encontro deveria se dar de uma forma respeitosa, mas o não-conhecimento das outras religiões e culturas leva as pessoas e sociedades a julgar o mundo do outro a partir das suas categorias e, com isso, acaba criando relações de conflitos marcados por preconceitos. Não é a toa que muitos cientistas sociais colocam o conflito entre culturas e religiões como um dos grandes desafios do nosso tempo. A única forma de superar os preconceitos, que estão na base desses conflitos , é o conhecimento das tradições religiosas e culturais dos outros povos. O conhecimento de outras tradições nos ajudam a conhecer as nossas próprias e ver a sua historicidade e relatividade.
        Na estrutura curricular das nossas escolas e também na divisão do trabalho acadêmico, o estudo das religiões é uma assunto marginal em algumas das ciências ou disciplinas da área de humanas e sociais. O novo campo do conhecimento "Ciências da Religião" (qu e é reconhecido como uma sub-área pela Capes) é fundamental para superar essa situção. Esse campo é relativamente novo no Brasil, um pouco mais de 30 anos, mas já tem mais de 100 anos na Europa e nos Estados Unidos.
       
        2) No processo educativo, devemos estar atentos para dois aspectos complementares para uma boa formação para a vida pessoal e na sociedade: a) aspectos técnicos-operacionais, b) educação para um sentido humanizante da vida. As ciências modernas, que formam a concepção educacional predominante hoje, se concentraram no primeiro aspecto. Hoje está claro que os sistemas educacionais também precisam lidar com o segundo aspecto. Nesse sentido, ciências da religião, diferentemente das catequeses oferecidas pelas Igrejas, podem oferecer uma visão mais ampla das possibilidades de sentidos de vida que a histórica da humanidade encontrou ou elaborou. Ao mesmo tempo, ciências da religião pode oferecer discussões sobre temas que a filosofia, por sua concepção tem mais dificuldade. Por exemplo, abordar dimensões simbólicas e espirituais da vida humana (espiritual entendido aqui como a força que move as pessoas em direção ao sentido desejado) e também sobre tradições e vidas de pessoas que marcaram a caminhada das civlizações humanas. O que leva um jovem a mudar o sentido da sua vida não é a descoberta de um conceito, mas exemplos de pessoas e povos que viveram um sentido diferente mais humano de vida.
       
        3) Em resumo, o campo do conhecimento ciências da religião é uma "ferramenta" fundamental na educação de dois dos quatro pilares da educação propostas pela Unesco: a) aprender a aprender, b) aprender a fazer, c) aprender a ser, d) aprender a conviver.
       
       
        Prof. Dr. Jung Mo Sung (pós-doutorado em Educação, doutor em Ciências da Religião)
        Coordenador do Programa de Pós-graduação em Ciências da Religião da Universidade Metodista de São Paulo, (o Programa tem nota 6 na avaliação Capes, na escala de 1 a 7)

Dr. Eduardo Gross - coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião da Universidade Federal de Juiz de Fora, MG

À Reitoria da USJ
Conforme solicitação do professor Diógenes Ramos, apresento aqui algumas observações relativas à importância do estudo acadêmico da religião, tarefa na qual estou empenhado assim como os docentes do curso de Ciências da Religião desta universidade.
No Brasil, o estudo acadêmico da religião foi um tabu, até há pouco tempo. Infelizmente, resquícios disso, infelizmente, continuam presentes em nosso meio. Entendo que isto se deve a dois fatores complementares. De um lado, à mentalidade positivista redutora que dominou o cenário acadêmico, de outro a uma divisão de trabalho que outorgou o estudo da religião a detentores de poder nas instituições religiosas. Não é desejável que esta situação se mantenha, no que diz respeito a uma esfera de conhecimento que lida com um aspecto vivencial generalizado na sociedade. Os estudos de ciências da religião tem, nesse sentido, uma tarefa fundamental, não só ao tratar de um tema importante, mas também ao questionar uma forma míope de enxergar o que seja ou não digno de figurar nos estudos e pesquisas acadêmicos.
Cursos de ciências da religião começaram a surgir na Europa na virada do século XIX para o século XX. Nasceram como cursos independentes de confessionalidade e com a preocupação de estudar um aspecto da vida humana que se apresenta multifacetado, de acordo com a cultura em que se encontra, mas simultaneamente mostrado características que permitem comparações e analogias entre estas manifestações particulares. Até hoje, uma grande parcela de universidades renomadas contam com cursos de Ciências da Religião. A nomenclatura destes cursos varia, de acordo com os países, entretanto. "Religionswissenschaft" (Ciência da Religião) é o nome comum na Alemanha, com correlatos nas demais culturas de línguas germânicas; "Sciences Religieuses" (Ciências religiosas) é o nome comum na França, embora também se encontre "Sciences des Religions" (Ciências das religiões); nos países anglo-saxônicos, o mais comum é o termo "Religious Studies" (estudos religiosos), ma
s também se deveria citar os cursos das "Divinity Schools", já que alguns tem um caráter teológico mas outros não tem caráter confessional.
No Brasil há hoje cursos de Ciência(s) da(s) Religião(ões) em diversas universidades. Inicialmente surgiram os programas de pós-graduação, que estão hoje nas seguintes universidades: Universidade Federal de Juiz de Fora, Universidade Federal da Paraíba, Universidade Metodista de São Paulo, Universidade Católica de Goiás, Universidade Católica de Pernambuco, PUC-MG, PUC-SP e Universidade Presbiteriana Mackenzie. Como toda área acadêmica, estes programas apresentam peculiaridades teóricas, inclusive manifestadas no nome dos programas. Mas todos se caracterizam pela busca de um conhecimento profundo e isento da religião. Simultaneamente, representam um avanço fundamental para o desenvolvimento da pesquisa sobre o assunto.
Mais recentemente surgiram inúmeros cursos de graduação em ciências da religião, um movimento que não conseguimos acompanhar devido à sua amplitude. Inclusive nosso departamento tem o projeto, já aprovado, de criação de uma graduação em breve, dentro do programa de expansão das universidades federais.
Pessoalmente, considero este processo algo muito necessário para nosso ambiente brasileiro. Diz-se que o povo brasileiro é muito musical e religioso, entretanto, música e religião são disciplinas secundárias, na mente de algumas autoridades, para a formação de nossos cidadãos. Deste modo, não se desenvolve o conhecimento crítico destes temas. A musicalidade e a religiosidade ficam assim à mercê da exploração desenfreada, que muitas vezes não encontra a resistência necessária por ausência de uma formação reflexiva profunda.
Espero assim colaborar com alguns elementos que enriqueçam a reflexão nesta universidade, no sentido de um reconhecimento da importância não só imediata que tem a existência de cursos de ciências da religião, no sentido de formação de profissionais do ensino, mas de sua importância mais ampla para uma mudança de perspectiva a respeito da religião, de sua situação na sociedade e da auto-compreensão das personalidades que por ela são afetadas.
Atenciosamente,
Dr. Eduardo Gross - coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião da Universidade Federal de Juiz de Fora, MG

Prof. Flávio Senra Coordenador do PPGCR PUC Minas

Prezado Prof. Diógenes Ramos

Reitero de nossa parte o apoio do Programa de Pós-graduação em Ciências da
Religião da PUC Minas.
O fato dos senhores desenvolverem em nível municipal a formação acadêmica
em Ciências da Religião deveria ser um fato destacado em todo território
nacional. São tantos os casos em que a formação dos professores da área de
cultura religiosa/ensino religioso está nas mãos de instituições
eclesiásticas que, no vosso caso, esta iniciativa em curso merece toda
atenção e apoio dos programas da área.
Neste sentido, animamos a todos os colegas de sua Universidade a
destacarem a importância da pesquisa acadêmica e não-confessional do
fenômeno religioso. Sabendo tal fenômeno maior que instituições e
interesses particulares, caiba à instuição republicana assumir o estudo
deste tema em base plural e científica.

Atenciosamente,

Prof. Flávio Senra
Coordenador do PPGCR PUC Minas
www.pucminas.br/ppgcr

Prof. Dr. Etienne A. Higuet

Estimados senhores,
Sou professor no Programa de Pós-graduação em Ciências da religião da Universidade Metodista de São Paulo há muitos anos e fui informado recentemente da intenção de extinguir o curso de graduação em Ciências da Religião da Universidade Municipal de São José-SC, curso pioneiro no âmbito da Universidade Brasileira. Gostaria de manifestar o meu apoio à manutenção do curso, em razão da sua importância no conjunto das áreas contempladas pelos cursos de graduação e pós-graduação. O estudo da religião é imprescindível para a compreensão dos processos econômicos, políticos e culturais do mundo atual, em fase de globalização. Bastaria lembrar os conflitos atuais no Oriente Médio e no Afeganistão, assim como no coração da África, no subcontinente indiano e paquistanês, entre muitos outros. Todos esses conflitos apresentam uma dimensão religiosa essencial. A sociedade brasileira, passada e atual, sempre foi muito marcada pelo encontro entre o cristianismo, católico e protestante, e as religiões indígenas e africanas. É claro que já existiam estudos de religião na Universidade antes da implantação dos cursos de Ciências da Religião, mas ficavam isolados em alguns departamentos como a sociologia e a psicologia. Havia um grande risco de não estudar a religião de um modo orgânico e integrado, o que exige a percepção das relações entre os fenômenos externos e internos na vivência humana.
Por outro lado, um mercado de trabalho está se abrindo atualmente, com a expansão do ensino religioso nas escolas. Os graduados em ciências da religião podem também cursar a pós-graduação Lato e Stricto Sensu, o que permite aceder ao magistério superior.
Conheci pessoalmente o professor Diógenes Ramos em encontros organizados por nosso Programa, apresentando comunicações e escrevendo artigos para as revistas Estudos de Religião e Correlatio, reconhecidas pelo seu excelente nível pela CAPES. O nosso Programa é atualmente o único a ter recebido a nota 6 pela avaliação da CAPES. A maioria dos nossos alunos formados ocupa atualmente cátedras de magistério superior, tanto em instituições públicas quanto privadas.
Por esses motivos, tomo a liberdade de insistir para que a sua Universidade reveja a sua posição e mantenha em vida um programa de tamanha importância.
Sem mais, despeço-me com estima e consideração.
Atenciosamente,
Prof. Dr. Etienne A. Higuet
Professor titular no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião da Universidade Metodista de São Paulo.

JC AVELINO DA SILVA

Sou professor do Programa de Ciências da Religião - Mestrado e Doutorado - da Universidade Católica de Goiás e, como parte do apoio ao curso de Ciências da Religião de São José, que tem sofrido críticas de alguns pares, gostaria de convidá-lo a participar do III Congresso Internacional de Ciências da Religião, a se realizar em novembro (9 a 11) deste ano, nas dependências da Universidade Católica de Goiás. Maiores informações no sítio da UCG.
Além disso gostaria de presentear a biblioteca de seu curso com dois livros que lancei recentemente. Minha área de pesquisa são as religiões helênicas ("A Deusa Mãe Minóica") e o simbolismo na pré-história ("O Sagrado e a Individualidade"), assunto dos livros que tenho publicado nos últimos anos.

Ensino Religioso

Creio que deveriamos começar uma campanha e mandar para o senado ( agencia@senado.gov.br ) e-mails mais ou menos como esse em relação ao ensino religioso nas escolas
CAros senadores e senadoras, quero lhes dizer que é uma vergonha essa enquete sobre ensino religioso que vcs lançaram, nao tem cabimento, é uma falta de respeito para com o povo brasileiro, com sua historia e tradições. é também uma falta de noção sobre o próprio avanço das ciências que na atualidade consideram as religiões como objeto de estudo. O ensino religioso sempre foi obrigatorio. O Estado tem o dever e a obrigação de oferecer a todos os alunas (a menos que o aluno/a despreze esse conhecimento...) porém a pergunta é absolutamente tendenciosa e irresponsavel. O senado, se fosse um pouco mais sério, deveria fazer a pergunta: O Estado deve ou nao oferecer o Ensino REligioso nas escolas? e nao essa idiotice de enquete que pretende tirar o foco da questao, desresponsabilizando o Estado. Se respondemos SIM, estariamos dizendo que pode ser ou nao oferecido, justamente por ser facultativo; se respondemos Não (mesmo que o nao fosse para o termo facultativo, porque desejariamos que fosse obrigatorio) então sim o Estado ENTENDERÁ que deve deixar de oferecer. Precisamos nos mobilizar e exigir o ensino religioso obrigatorio, assim como cursos profissionalizantes (licenciaturas) nessa área do conhecimento, (que também é obrigação do Estado oferecer e até agora quase nada fez nesse sentido). O fenêmeno religioso, a historia das religiões, e a sabedoria religiosa acumulada em milhares de anos de historia nao pode ser ridicularizada assim pelos senadores e governantes que SE DIZEM do povo!!! O aluno(a) tem o direito de saber... Estou indignado com os senadores e senadoras por permitir/lançar uma enquete irresponsável como essa.
Gilberto
(assinaturas...)

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

SOLISC 2009

I Seminário Cultura e Desenvolvimento e V Seminário Catarinense de Ensino Religioso.

A Comissão Organizadora e Coordenação dos Simpósios do I Seminário Cultura e Desenvolvimento e V Seminário Catarinense de Ensino Religioso, em virtude de solicitação de Acadêmicos, prorrogou o prazo de inscrição de trabalhos para os Simpóios Temáticos até dia 30/09. O retorno para os autores do deferimento ou não dar-se-á até dia 04/10.
       
        Diante disso, estendemos o convite aos que pretendem inscrever seus trabalhos.
       
        Atenciosamente.
       
        Comissão Organizadora.
       

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

1ª ALTERAÇÃO DO EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

1ª ALTERAÇÃO DO EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA
ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA
O CACR do Curso de Ciências Da Religião, com sede na cidade de São José, no endereço determinado pelo Centro Universitário Municipal de São José, através de sua Diretoria Executiva, devidamente representada por Presidente, Fábio Dias Silveira, vulgo Bill, CONVOCA através do presente edital, todos os Acadêmicos de Ciências da Religião do USJ e demais interessados, para participarem da Assembleia Geral Extraordinária, que será realizada no Auditório do “Forquilhão”, às 20:10 horas, do dia 16 de setembro de 2009, com a seguinte ordem do dia:
1- Rediscutir propostas acadêmicas relevantes ao curso sobre o calendário 2009/2 e 2010/1.
2- Vestibular 2010.

3- Seminário de Educação.
4 – Escolha de um representante para participar da aprovação do regimento do USJ.

5- Demais temas que surgirem durante a assembleia e o presidente determinar relevância.
São José, 18 de setembro de 2009.
_________________________
Fábio Dias Silveira
Presidente do CACR

domingo, 13 de setembro de 2009

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA


       
O CACR do Curso de Ciências Da Religião, com sede na cidade de São José, no endereço determinado pelo Centro Universitário Municipal de São José, através de sua Diretoria Executiva, devidamente representada por  Presidente, Fábio Dias Silveira, vulgo Bill, CONVOCA através do presente edital, todos os Acadêmicos de Ciências da Religião do USJ e demais interessados, para participarem da Assembleia Geral Extraordinária, que será realizada no Auditório do “Forquilhão”, às 19:00 horas, do dia 16 de setembro de 2009, com a seguinte ordem do dia:


1- Rediscutir propostas acadêmicas relevantes ao curso sobre o calendário 2009/2 e 2010/1.

2- Vestibular 2010.

3- Semana da Educação.

4- Demais temas que surgirem durante a assembleia e o presidente determinar relevância.

São José, 14 de setembro de 2009.



_________________________
Fábio Dias Silveira
Presidente do CACR

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

RESOLUÇÃO Nº 107

" RESOLUÇÃO Nº 107

 

Fixa normas para o funcionamento da Educação Superior no Sistema Estadual de Educação de Santa Catarina e estabelece outras providências.

 

[...]

TÍTULO IV
DOS CURSOS DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
 


Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
 

Art. 36. As Universidades e os Centros Universitários, no exercício de sua autonomia, poderão criar, autorizar e organizar, em sua sede, cursos de educação superior, devendo comunicar, no prazo de 60 (sessenta) dias, o ato autorizatório ao Conselho Estadual de Educação.

§ 1º As Universidades e os Centros Universitários poderão criar cursos, fora de sua sede, devendo comunicar, no prazo de 60 (sessenta) dias, o ato de criação ao Conselho Estadual de Educação.

§ 2º Os cursos criados fora de sua sede deverão encaminhar processos de reconhecimento nos termos dos artigos 47 e 48 desta Resolução, podendo, a critério da IES, serem reconhecidos juntamente com os da sede, com verificação in loco.

 

Art. 37. Reconhecimento é o ato formal que outorga validade e fé pública, de caráter temporário, para que o curso possa emitir diplomas com validade nacional, e será concedido pelo Conselho Estadual de Educação, por um período de até 05 (cinco) anos.


[...] "

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Dia 10, inscrições para III Encontro Ciências da Religião

Até o próximo dia 10, a Unimontes - Universidade Estadual de Montes Claros receberá as inscrições para as atividades do III Encontro de Ciências da Religião, programado para os dias 19 a 22 de outubro, no Campus Universitário Professor Darcy Ribeiro.

Com o tema central “Fé e Sertão: a ausculta da experiência religiosa no Norte de Minas”, a edição vem sendo organizada conjuntamente pela coordenação do curso de Ciências da Religião e pelo departamento de Filosofia, ambos vinculados ao CCH - Centro de Ciências Humanas.

Na programação, além dos minicursos, mesas redondas e palestras, serão apresentados trabalhos científicos com a participação de professores, acadêmicos, líderes de movimentos populares e representantes de grupos religiosos de Montes Claros e das regiões na área de abrangência da Unimontes.

“A nossa intenção é incentivar a aproximação entre a universidade e as instituições religiosas, como forma de conhecer a proposta de cada um desses segmentos e o que fazem para melhorar as condições de vida no sertão mineiro”, afirmou a professora Ângela Cristina Borges, uma das coordenadoras.

A solenidade de abertura vai acontecer no dia 19 de outubro, às 19 horas, no auditório do prédio 2, sendo presidida pelo reitor da Unimontes, professor Paulo César Gonçalves de Almeida.

Em seguida, haverá uma mesa redonda com a participação de líderes religiosos da cidade. Todas as atividades serão desenvolvidas no mesmo local. As inscrições devem ser feitas através do endereço eletrônico fesertaoreligiao@yahoo.com.br.

A imortalidade da alma no Fédon de Platão

A imortalidade da alma no Fédon de Platão



11 de setembro de 2009  19 h.

Auditório do CFH



Prof. António Pedro Mesquita
[Universidade de Lisboa. Coordenador, no Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa, do projecto de Tradução Anotada das Obras de Aristóteles, pelo qual será publicada, até 2017, a totalidade dos escritos incluídos na colecção atribuída a este filósofo].









Epicure ou Prométhée? Sur la conception épicurienne de la technique



13 de novembro de 2009 14:30

Auditório do CFH



Prof. Pierre-Marie Morel

[École Normale Superieur de Lyon, Autor de Aristote. Une philosophie de l’activité, Paris, Flammarion, Coll. “Philosophes”, 2003].

















Promoção

Coordenação do programa de pós-graduação em Filosofia

 





GEFID/2009/2- GRUPO DE ESTUDOS EM FILOSOFIA DO DIREITO

O grupo funciona desde 1998.

 

Prof. Dr. Delamar José Volpato Dutra

Prof. Dr. Alessandro Pinzani

 

ATIVIDADE DE EXTENSÃO 2009/2

 

 CONTEUDO TEMÁTICO

KANT, Immanuel. Princípios metafísicos da doutrina do direito. [Tradução de Joãosinho Beckenkamp; não publicada].

KANT, Immanuel. A metafísica dos costumes. [Tr. J. Lamego]. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2005.

 

Os encontros ocorrerão nos seguintes sábados das 10 às 12 horas no CFH:

15 AGO          Preâmbulo e Introdução à metafísica dos costumes (VI 205-228)

 

29 AGO          Introdução à doutrina do direito, Aditamento à introdução à doutrina do

direito, Divisão da doutrina do direito, Divisão da metafísica dos costumes

em geral (VI 229-242)

 

12 SET            O direito privado: §§ 1-9 (VI 245-257)

 

26 SET            O direito privado: §§ 10-17 (VI 258-270)

 

03 OUT           O direito privado: §§ 18-30 (VI 271-284)

 

24 OUT           O direito privado: §§ 31-40 (VI 284-306)

 

07 NOV          O direito privado: §§ 41-42; O direito público: §§ 43-49 (VI 306-318)

 

14 NOV          O direito público: Anotação geral (VI 318-342)

 

28 NOV          O direito público: §§50-62; Conclusão (VI 343-355)

 

 

Promoção: NÉFIPO/UFSC/DFIL

Maiores informações   http://www.cfh.ufsc.br/filosofia/ no ícone EVENTOS



Delamar José Volpato Dutra

Delamar José Volpato Dutra

sábado, 5 de setembro de 2009

Os navios eram chamados de "tumbeiros", de tumba, por causa da alta mortalidade dos escravos africanos

Mais de três séculos


Os navios eram chamados de "tumbeiros", de tumba, por causa da alta mortalidade dos escravos africanos.



No filme “As aventuras de Robinson Crusoé”, de Mozael Silveira para onde Robson Crusoé estava indo?

Ele estava vindo da Bahia e indo pra África. Está no livro publicado em 1719.

“Tendo eu vivido quatro anos no Brasil, negociantes e plantadores disseram que pretendiam aparelhar um barco para ir à Guiné, já que a venda pública de escravos estava proibida, desejavam fazer apenas uma única viagem e descarregar discretamente os negros numa praia e dividi-los entre suas próprias plantações. Em suma: queriam saber se eu aceitaria ir como comissário de bordo para dirigir os negócios”.

O escritor Daniel Defoe estreava Robson Crusoé no tráfico negreiro. Ele tinha concluído que não era senhor de engenho, proprietário de terras, fazendeiro que ganhava dinheiro de verdade. Eram os traficantes de escravos.

Robson Crusoé não era um vilão. Era um homem de negócios. Para a Santa Igreja, os negros africanos não tinham alma. Podiam ser escravizados. A África já tinha mesmo uma longa tradição de escravidão. Um navio negreiro era só mais uma navio cargueiro.

As normas da União Européia sobre o transporte de animais vivos são claras e rigorosas. Os porcos, por exemplo, não podem viajar mais do que 24 horas precisam ter acesso permanente à água. Assim como cavalos, bois, bodes e ovelhas, se a viagem durar mais de 24 horas, os animais têm que ser desembarcados e alimentados. E precisam descansar um dia e uma noite em postos de controle



De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o animal humano precisa beber pelo menos três litros d'água por dia. Ingerir no mínimo cerca de 1,5 kg de comida por dia. Os humanos também consomem o um metro cúbico de ar por hora. São 24 metros cúbicos de ar por dia.

Durante os séculos 16, 17, 18 e 19, navios atulhados de peças humanas cruzavam o Atlântico.

“O que vocês sabem das condições dentro de um navio negreiro?”, pergunta nas ruas Pedro Bial.

“Em quatro meses de viagem, todo mundo junto. Quatro meses sem poder se mexer, quatro meses com a comida da pior qualidade, quando ganhava. Quatro meses com uma água salobra. Sabe qual era o nome dos navios negreiros? Tumbeiros. Vem de tumba, porque de cada dez escravos que entravam nos navios, às vezes quatro ou cinco morriam. Só chegava a metade”, explica o historiador Eduardo Bueno.

O mais famoso quadro sobre o navio negreiro é de um alemão. Ele não pinta uma cena tão tenebrosa.

Ele próprio admitiu que tinha criado uma alegoria e que tinha só avisado as cores e a expressão. Mesmo assim, olha o que ele escreveu sobre o quadro: “os escravos são amontoados contra as paredes do navio e em torno do mastro. Onde quer que haja lugar para uma criatura humana e qualquer que seja a posição que se lhe faça tomar, aproveita-se. As paredes comportam, a meia altura, uma espécie de prateleira de madeira, sobre a qual jaz uma segunda camada de corpos humanos”.

Muitas tribos negras vendiam escravos negros para os portugueses. Quando o tráfico foi proibido, os caras não poderiam, em tese, mais vender. Então o preço dos escravos na África caiu muito. E no Brasil, subiu muito. Eles traziam os escravos para plantar açúcar, para depois pegar ouro nas Minas Gerais. O que valia mais? O cara que mais ganhava dinheiro na roda econômica brasileira, não era o cara que plantava açúcar, não era o cara que tinha uma mina de ouro, não era o cara que tinha uma fazenda de café. Era o traficante de escravos.

No Brasil, a lógica econômica deu uma pirueta e uma peça da engrenagem, o escravo, se tornou mais valiosa que o produto final. Até que no início do século 19, a Grã-Bretanha começou a perseguir os navios negreiros.

Os britânicos, o império da época, a alto proclamada polícia do mundo, como os Estados Unidos hoje, os britânicos não resolveram combater a escravidão somente pelo idealismo de alguns. Havia outros, vários objetivos comerciais na disputa. Até havia humanismo também. Mas alimentado por interesses de mercado. Mercado. Essa palavra, essa idéia, começava a impor a sua supremacia. A revolução industrial não precisava de escravos. Queria consumidores.

A contribuição luso-brasileira para esta história, foi a instituição do comércio de escravos como base econômica para o império. Essa foi a novidade, a inovação.

O Brasil foi o país que recebeu maior número de escravos na história da humanidade: 5 milhões de escravos, pelo menos, foram trazidos para o Brasil. Quatrocentos anos se prolongou o tráfico escravo para o Brasil.

É declarada extinta desde a data desta lei, a escravidão no Brasil. Revogam-se as disposições encontradas. A lei ficou 58 anos no parlamento para ser votada e não era votada por decurso de prazo. Por que chegava na hora de votar, os deputados saíam para não ter coro, para não ter a votação.

Com o passar dos séculos, a travessia foi se sofisticando, ganhando velocidade. No século 19, a viagem durava apenas um mês. E a mortalidade da carga viva, caiu para 5%. Quase todos os documentos relativos às transações comerciais envolvendo seres humanos no Brasil, foram destruídos, queimados, logo depois da assinatura da Princesa Isabel.

Foi um auto de fé abolicionista. E dizem que feito para apagar com o negro passado do Brasil. A gente sabe que não foi nada disso. A questão é que não havia dinheiro para indenizar os proprietários de escravos. Eles eram proprietários de bens materiais e foram confiscados. Havia 700 mil escravos no Brasil. Eles valiam 210 milhões de contos de réis. E o orçamento geral do império era 165 milhões.

Joaquim Nabuco antecipou: a escravidão permanecerá por muito tempo como a característica nacional do Brasil. Isso folha a sua alma infantil, suas tristezas sem pesar, suas lágrimas sem amargor, seu silêncio sem concentração, suas alegrias sem causa, sua felicidade sem dia seguinte.

Wilson Diniz: Igreja e Estado - Apesar de vetada pela Constituição, relação entre igrejas e o poder cresce

Professor e economista

Rio - Estudos acadêmicos no campo da Ciência Política e do Direito deveriam ser a fonte para se discutir sistemas de comunicações, partidos políticos e religião. A Constituição é clara no artigo 221 sobre as funções do rádio e da televisão.

No artigo 54, impede que congressistas tenham contratos com concessionárias de serviço público e, no artigo 19, estabelece restrições ao Estado em manter relações de alianças com representantes de religiões ou igrejas.
A realidade é outra. Artigos da Constituição não são cumpridos, e os deputados e os senadores loteiam concessões de rádios e TVs e projetos religiosos acordados são votados em regime de urgência.

O ex-primeiro-ministro Tony Blair, no livro “Minha Visão da Inglaterra”, afirma que é cristão, mas não suporta políticos que se utilizam de Deus para seus propósitos. Ele conclui que é um cristão ecumênico e tem dificuldades em entender os debates rancorosos entre católicos e protestantes. É lamentável que essa visão não predomine nos discursos da maioria dos congressistas no Brasil.

Os escândalos e a crise de valores que colocam no banco dos réus líderes religiosos – bispos da Igreja Universal e padres católicos — e o Senado nas primeiras páginas dos jornais não podem ser debatidos com a paixão de fiéis e de militantes partidários.

Nas eleições de 2010, o eleitor pode fazer sua revolução “francesa”, se surgirem candidatos com plataforma que pregue a razão e a separação da religião da política. Na Revolução Francesa, o dízimo foi suprimido e a Constituição Civil separou a Igreja do Estado. Caminhamos para um Estado Confessional?

Ciências da Religião na UFJF

G1O Portal de Notícias da Globo

04/09/09 - 21h24 - Atualizado em 04/09/09 - 21h24
UFJF cria novo bacharelado e abre 190 novas vagas

Bacharelado Interdisciplinar terá duração de três anos.
Após a primeira fase, o aluno poderá ingressar em outros quatro cursos.

Do G1, em São Paulo


A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) aprovou nesta sexta-feira (4) a criação do Bacharelado Interdisciplinar (BI) de Ciências Humanas, com 190 vagas.




saiba mais

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O BI é um curso básico de dois a três anos com núcleos de disciplinas obrigatórias, optativas e livres. A Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Universidade Federal do ABC (UFABC) também adotam esse modelo de graduação.



O aluno do novo curso de ciências humanas irá se tornar, ao final de dois anos e meio (cinco períodos), bacharel em ciências humanas e receberá um diploma de graduação. Após esta primeira etapa, o estudante pode entrar no segundo ciclo do programa e escolher um dos quatro cursos disponíveis: ciências sociais, turismo, filosofia ou ciência da religião, ficando, portanto, com duas formações.

Outras novidades para o vestibular 2010 da UFJF são a ampliação de10 vagas para o curso de psicologia e de 50 vagas no Instituto de Artes e Design.



Todas as mudanças farão parte do edital do vestibular 2010 da UFJF, que deve ser divulgado até o dia 30 de setembro.



Serviço

Inscrições: divulgação até 30/9

Taxa: não definida
Provas: primeira fase do vestibular tradicional - 6/12
Programa de Ingresso Seletivo Misto (PISM) I e II - de 16/12 a 18/12
PISM III - de 20/12 a 22/12
Segunda fase do vestibular tradicional - 21/12 e 22/12
Telefones: (32)2102-3755/3738
Site: www.vestibular.ufjf.br

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Timor-Leste ratifica Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

O país junta-se, assim, a Portugal, Brasil, Cabo Verde e são Tomé e Príncipe que também já ratificaram o Acordo.



Timor-Leste é o quinto Estado-membro da Comunidade de Países de língua Portuguesa (CPLP) a ratificar o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, juntando-se, assim, a Portugal, Brasil, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, noticia a Agência Lusa.

A informação foi anunciada esta quinta-feira pelo Ministério da Cultura português. De acordo com uma nota divulgada pelo gabinete do ministro da cultura, José António Pinto Ribeiro, Portugal tomou conhecimento da ratificação do acordo por Timor-Leste durante uma reunião de trabalho realizada na quarta-feira com o ministro da Educação de Timor-Leste, João Câncio Freitas.

O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa foi elaborado pela Academia das Ciências de Lisboa, a Academia Brasileira de Letras e representantes dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP). O objectivo foi criar uma ortografia unificada para a língua portuguesa.

O Acordo foi assinado por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe a 16 de Dezembro de 1990, em Lisboa. Timor-leste aderiu ao Acordo em 2004.

O Presidente da República, Cavaco Silva, promulgou o Segundo Protocolo Modificativo do Acordo Ortográfico em Julho de 2008.

Na globalização, o Outro somos nós

Beja Santos

Ryszard Kapuscinski (1932 – 2007) é considerado uma das figuras monumentais do jornalismo moderno. Felizmente alguns dos seus relevantes trabalhos como Andanças com Heródoto, O Império ou Ébano, Febre Africana, estão publicados entre nós pela Campo das Letras, editora que recentemente reuniu seis pequenas conferências sobre o Outro, e onde Kapuscinski analisa e interpreta o que é ser europeu ou não-europeu, colono ou colonizado, branco ou negro. É uma fascinante, se bem que meteórica, viagem pela filosofia, pela história e pela antropologia. A mensagem é de uma enorme riqueza: para o outro nós também somos outros (O Outro, por Ryszard Kapuscinski, Campo das Letras, 2009).
O outro ou os outros, têm múltiplas interpretações, podendo servir para distinguir sexos, gerações, nacionalidades ou religiões, entre outras. Enquanto jornalista, Kapuscinski recorda-nos que a reportagem é o género literário de escrita mais colectivo: ouvem-se ou relatam-se histórias de diferentes testemunhos, trabalham-se depoimentos de quem viu, sofreu ou até possui provas sobre a matéria do relato. Essas pessoas encontradas são tão duais como nós, comportam o ser humano com alegrias e preocupações, mas também o ser humano portador de características raciais, de cultura, de crenças e de convicções. Para o repórter, a questão central que se põe é a relação que existe em cada um de nós, tal como aqueles que depõem nas reportagens. O aliciante é que cada encontro com o outro é sempre um mistério, independentemente da preparação do jornalista. Kapuscinski recorda-nos que toda a literatura universal é dedicada aos outros, desde os grandes pilares da crença religiosa passando pelos clássicos como Homero ou Hesíodo. Nem sempre houve curiosidade em conhecer povos, usos e costumes, fora do nosso território, houve civilizações inteiras desinteressadas no mundo exterior e o autor refere mesmo que África nunca construiu nenhum barco para ver o que há além dos mares que a rodeiam.
A Europa foi o único continente que se revelou o interesse pelo mundo, não só de o conquistar e dominar como também de o conhecer. É uma longa história que nos pode ajudar a compreender a curiosidade de viajantes como Heródoto que acabaram por fazer historiografia. Perceber porque é que o nosso pensamento é eurocêntrico ajuda-nos a entender porque é que o choque das civilizações é um dos fenómenos mais antigos da humanidade. No fim da Idade Média europeia começou a expedição da Europa à conquista do mundo, à subjugação do outro. O outro, para esse europeu, era selvagem e talvez desprovido de alma, o europeu cobiçava ouro e escravos, levava religiosos para darem fé e a salvação, isto não significando que tais relações interculturais e inter-raciais se processassem em planos de igualdade, revelação só surgiu depois do Iluminismo, momento em que o outro passa a ser um problema interno na cultura europeia, problema ético de cada um de nós.
É com o Século das Luzes que se começa a apregoar a ideia da ciência universal e difunde-se o conceito do “cidadão do mundo”. Mais tarde, com o aparecimento da antropologia surgiram duas correntes para interpretar o outro: os evolucionistas que acreditavam no progresso inevitável, era tudo uma questão de tempo dos primitivos chegarem a civilizados; e os difusores que consideravam que no nosso planta existiam várias culturas e civilizações interpenetrando-se e fundindo-se. Quando a antropologia se consolidou, deu-se como certo e seguro que o outro, de raça e tradições diferentes, tem uma cultura social e espiritual bem desenvolvida, não deve ser subjugado mas compreendido.
E chegamos ao fim do séc. XX aceitando que participamos num mundo multicultural, enriquecidos pela experiência do renascimento e por toda uma rica aprendizagem de combate ao racismo, à intolerância e ao colonialismo. Só que, convém não iludir, houve 500 anos de existência de uma relação desigual que só começa a mudar de natureza com o processo de descolonização. Se no passado os outros eram os não-europeus, agora arrostamos com a complexidade de uma escala ilimitada de nos entendermos com todas as raças e culturas. Caminhamos para a globalização, e aqui os outros são sujeitos a olhar o outro e a procurar entendê-lo à luz das grandes mudanças desencadeadas pela electrónica e pela consciência crescente das desigualdades. A globalização salda-se num número impressionante de contactos e encontros, com um sem número de obstáculos no caminho de que o narcisismo cultural é um dos mais importantes. A grande novidade é ver hoje o acatamento pela diversidade ao lado da percepção do direito à existência e a uma identidade própria. Como nos recorda Kapuscinski, tudo isto coincidiu com a grande revolução das tecnologias de comunicação que possibilitou o encontro multilateral das culturas.
Possuímos um retrato de aquilo que pensamos sobre os outros: partimos da cor da pele, da língua com que nos entendemos, a religiosidade, tudo isto somado faz com que prevaleça de mim para o outro uma poderosa carga emocional sobre o tom de pele, a nacionalidade e a religião. Os EUA têm um tratamento diferente dos europeus porque circulam pelo mundo com o passaporte, aceitam ser percebidos pelos outros pela sua nacionalidade e não pela sua cor ou religião.
Escreve Kapuscinski: “O mundo, para mim, foi sempre uma grande Torre de Babel. Mas uma torre onde Deus misturou, não só línguas, mas também culturas, paixões e interesses, e onde criou, como habitante, um ser ambivalente que une em si um eu e um não-eu, ele próprio e o Outro, o seu Outro e o estranho. E assim chegámos à aldeia global, onde assistimos ao paradoxo da globalização dos media ao mesmo tempo que aumenta a superficialidade, a falta de coesão e o caos… É um mundo que, potencialmente, dá muito, nas também exige muito, e onde as tentativas de escolher um percurso com atalhos não levam a parte nenhuma”.
Estamos pois a descobrir um novo Outro entre o global e as nossas particularidades, esse talvez seja o maior desafio para o diálogo concordante com o Outro. Ao citar Joseph Conrad, Kapuscinski questiona como vai ser esse encontro. Ele dependerá da nossa capacidade e o prazer e encantamento, para o significado do mistério que rodeia as nossas vidas, mas também para a solidariedade, na alegria, nos desgostos, nas esperanças e nos medos que ligam os homens entre si. É dessa capacidade de ligar que dependerá o entendimento e a solidariedade de nós com o outro, do outro conosco.

Coleção Pequenos Frascos: Escritos sobre Ciência e Religião

 O novo título da Coleção Pequenos Frascos oferece uma ótima síntese do pensamento educacional e filosófico de Thomas Henry Huxley, um dos maiores defensores da teoria da seleção natural de Charles Darwin.

Escritos sobre Ciência e Religião traz três de seus mais relevantes ensaios, um deles relativo à educação, os outros dois sobre crenças religiosas e seu contraste com o pensamento científico. Fazem parte desta coletânea "Sobre a conveniência de se aperfeiçoar o conhecimento natural", "Ciência e cultura" e "O natural e o sobrenatural".

Neste lançamento da Editora Unesp fica claro que, mais do que construir teorias científicas, a preocupação de Huxley era com ideias e atitudes.

Sua defesa da ciência em detrimento do pensamento religioso está ligada a uma visão filosófica sobre a natureza da pesquisa científica e de sua oposição à religião. O que o levava, inclusive, a defender o estudo da Bíblia nas escolas, tanto por causa de seu valor literário quanto por suas mensagens éticas.

Permite ao leitor entrar em contato direto com o estilo eloquente de um grande pensador do século XIX – um cientista que teve enorme influência não apenas por suas pesquisas, mas também por seu esforço para solucionar algumas questões mais amplas que possuem interesse direto para toda a humanidade.

Sobre o autor – O biólogo britânico Thomas Henry Huxley ficou marcado pela intransigente defesa da teoria da evolução, principalmente pelo debate o que o opôs ao Bispo Samuel Wilberforce. Também tem extensa contribuição na pesquisa científica, notadamente na embriologia, onde foi um dos grandes nomes da teoria biogênica.

Coleção Pequenos Frascos – Obras de agradável leitura em edições de bolso cuidadosamente editadas. Já foram lançados os seguintes títulos: Como escolher amantes e outros escritos, de Benjamin Franklin; O Filósofo autodidata, de Ibn Tufayl; Reflexões e máximas, de Vauvenargues (Luc de Clapier, Marquês de); e Modesta proposta, de Jonathan Swift.

Serviço:

Título: Escritos sobre Ciência e Religião

Autor: Thomas Henry Huxley

Número de páginas: 144

Formato: 11,5 x 18 cm

Preço: R$ 25

Os livros da Fundação Editora da Unesp podem ser adquiridos pelo telefone (11) 3107-2623 ou pelos sites: www.editoraunesp.com.br ou www.livrariaunesp.com.br